29 novembro 2005

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"Den die Toten reiten schnell"
Bram Stoker, "Dracula"

Não costumo gostar de "modas" nem sigo as "tendências". Nunca gostei de ler Saramago, nem depois do Nobel, confesso(este blogue foi baptizado pelo João). No entanto, confesso-me rendida ao novo livro "da moda" que, para já, está a ter o mérito de ir empurrando "O Código da Vinci" para as prateleiras do fundo das livrarias (já não era sem tempo, digo eu!). O livro chama-se "O Historiador" é a primeira obra de uma norte-americana, Elizabeth Kosova e conta-nos, ao longo de quinhentas e tal páginas (sem bonecos!)uma história de vampiros passada no cenário deslumbrante do leste da Europa.

Sendo os vampiros um dos meus temas preferidos e nunca tendo simpatizado muito com o velho Lestat, confesso-me excitada como uma adolescente a "devorar" páginas e páginas de uma história cheia de imaginação e, felizmente, fértil em descrições de sítios onde tenciono ir um dia, não necessariamente em busca de Vlad Tepes, mas sem dúvida à procura de um passado, de restos de uma época em que tudo era mais sofisticado...até os vampiros!

22 novembro 2005

Benfica vs. Lille

Nao sei como vai terminar (ainda nem sequer começou...), mas uma equipa que joga defensivamente, com 8 jogadores de características defensivas (6 defesas e 2 médios) arrisca-se a perder... penso eu de que...

(espero estar errado daqui a hora e meia...)

20 novembro 2005

(Re)encontro

Esta semana vai-se realizar mais um jantar de Natal do departamento de informática do BIC. Apesar de ter sido extinto há cerca de 3 anos - desde a fusão dos serviços/departamentos centrais do grupo BES - continuamos, ano após ano, a encontrarmo-nos e a juntarmos dois prazeres: o reencontro e a comida ;).
Nem todos continuamos no ACE criado com a fusão dos serviços centrais, outros colegas optaram por seguir a carreira noutros locais e noutras empresas, pelo que só nesta altura é que nos encontramos e convivemos um pouco. Mesmo entre os que continuaram e optaram por assinar o contrato com o ACE entretanto criado, é difícil o encontro no dia a dia, porque houve novas funções, novos locais de trabalho - distanciados, que acabou com o espírito familiar que existia no departamento de informática do BIC, onde todas as pessoas se encontravam no mesmo edifício e apenas em dois andares, onde existia um convívio são e a saudável loucura (julgo que característica fundamental para se trabalhar no ramo da informática).
Já sei que não irão todos, mas os que de certeza irão, farão com que o velho espírito retorne e reine, nem que seja apenas por três ou quatro horas!

É natal.. é natal.. trá-lá-lá...lá-lá

Foto de JT (...)A árvore de Natal Millennium bcp SIC, com 72 metros de altura - mais 10 metros da árvore que esteve no ano passado em Belém - equivale a um prédio de 23 andares, tendo o dobro da altura da Torre de Belém e mais dois metros do que a distância que separa as águas do Tejo do tabuleiro da Ponte 25 de Abril. A estrutura metálica, com 180 toneladas de peso, está já de pé faltando montar toda a parte eléctrica de iluminação.

(...) Foto de JT

Este ano a árvore de Natal lisboeta irá ter uma réplica em Varsóvia, sendo ambas inauguradas no mesmo dia e à mesma hora. O espectáculo “A Magia da Luz”, vai aliar fogo-de-artifício e música e será o mote para a inauguração oficial no dia 19 de Novembro.

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Nesta fase serão utilizados 2,2 milhões de micro lâmpadas, 15 mil mini-lâmpadas redondas, 18 quilómetros de mangueira luminosa, 380 strobes (focos de luz intermitentes), 320 metros de néon, 8 moving lights (focos móveis de longo alcance) com potências entre os 2 mil e os 7 mil watts e 144 painéis decorativos. A produção global envolve 350 pessoas que levarão 44 dias a montar toda a estrutura de 25 quilómetros de tubos de metal(...)

(extraído da página da Câmara Municipal de Lisboa)


Ontem, fomos até à Praça do Comércio assistir à inauguração da Árvore de Natal de Lisboa (patrocinada pelo Millenium BCP e pela SIC). Foi um espectáculo muito bonito e com um belo fogo de artifício a marcar a inauguração.

16 novembro 2005

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Uma colega dizia-me hoje que detesta a Índia (embora nunca lá tenha estado) e tudo o que diga respeito aos "monhés". Tudo naquele país, dizia, parece sujo. A imagem de centenas de pessoas a tomar banho nos rios sagrados enojava-a até ao tutano e achava que as lojas e restaurantes indianos tinham um cheiro "esquisito". Tudo, enfim, lhe fazia muita confusão.

Não respondi. Talvez seja cobardia da minha parte, mas quando a estupidez é assim tão grande nem me apetece dar resposta. Limito-me a desviar a conversa para terrenos mais firmes. Tentar explicar o óbvio dá-me imensa preguiça.

Neste caso, quando a colega me dizia que tudo na Índia lhe fazia muita confusão, apeteceu-me dizer-lhe que ela tinha toda a razão. A mim também me impressiona aquela civilização milenar, que já era sofisticada a todos os níveis quando, por estas bandas, ainda andávamos quase de gatas, às mocadas uns aos outros.

Quanto aos cheiros "desagradáveis", já houve tempos em que se matou e se morreu por eles e que, como disse o poeta, este reino quase se despovoou.

Mas, mais do que tudo, entristece-me que, por esta altura, ainda haja quem acredite no preconceito, na superioridade das raças ou dos povos.

O mais irónico é que esta mesma colega confessava-me, há uns dias atrás o seu medo, como mãe de uma adolescente, das associações de extrema direita e do fascínio que têm sobre os mais novos e - supostamente - mais influenciáveis.

Mas, como sempre, não se considera racista...

Gripe (mas não das aves)

Estou de cama há dois dias, devido a uma gripe fulminante que de um momento para o outro deu um ar da sua graça...
Haverá coisa mais irritante que o nariz entupido, sempre a pingar (estilo torneira mal vedada) e uma tosse expectorante que nos lembra da imensa porcaria que temos dentro de nós? blargh!
Detesto estar doente, mas a gripe é das "minhas" doenças mais detestáveis! É o nariz, a cabeça que estala, o corpo que dói, a garganta que "pica", os sabores que nao sabem a nada, os cheiros que não se cheiram, os sons que se ouvem abafados... detestável... é detestável!
Raios partam as gripes!

15 novembro 2005

(no words needed)

04 novembro 2005

duas amigas

-Como é que vai o teu marido com as crises de sonambulismo dele?
-Já está curado!
-Já? Como assim? Que remédio lhe deste?
-Despedi a empregada...

(...)

Já comecei a escrever várias vezes, tendo na maior parte delas apagado o texto. Não sei o que dizer e nem sei o que posso dizer... resta-me apenas escrever que lamento.
O BIC (instituição e marca) vai ser encerrado. A instituição para a qual trabalhei mais de metade da minha vida útil e activa, vai ser fundida na marca BES. É triste ver acabar algo a que nos dedicámos de corpo e alma (e ás vezes com muito corpo quando as coisas nao corriam muito bem).
Só espero que a fusão não me faça esquecer as muitas e boas recordações que guardo destes 8 anos de são convívio. Pelo menos o imenso volume de trabalho e migrações que temos efectuado para a preparação desta operação, não dão sequer tempo para pensar.