28 agosto 2006

Há 43 anos...

(...) I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal."

I have a dream that one day on the red hills of Georgia, the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.

I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.

I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.

I have a dream today! (...)


Há 43 anos, durante a grande marcha pela igualdade dos direitos cívicos, que contou com cerca de 200 000 pessoas, em Washington DC, Martin Luther King profere o seu famoso discurso, intitulado I Have a Dream.

43 anos depois, a igualdade de direitos cívicos, continua - em muitos casos e em muitos países - uma miragem.

17 agosto 2006

Mamilo mágico, mamilo meu...

Há muito quem diga por aí que nós, as mulheres, somos criaturas vaidosas. Que adoramos o espelho como se de uma divindade se tratasse e, como tal, passamos horas esquecidas do mundo em frente a ele, a adorá-lo ou a adorar-nos através dele.

Ora, para vos aconchegar neste fim de tarde fresquinho, eis a história de uma menina que não gostava de perder tempo a olhar para o espelho.

Era uma vez uma menina (não, não sou eu) que não gostava de olhar para o espelho de manhã. Não que tivesse quaisquer problemas com a sua imagem, simplesmente não tinha tempo a perder com esses devaneios. Era muito prática e segura de si e gostava de sair de casa depressa para ir trabalhar. Assim, um dia a menina chegou ao emprego de braços cruzados sobre o peito e uma colega (talvez seja eu, ou talvez não) perguntou-lhe o que tinha. Seria frio?

A tal repto, a menina respondeu descruzando os braços e deixando ver sob a blusa clara que tinha vestida dois mamilos castanhos, erectos, empinadíssimos, terrivelmente omnipresentes…Para cúmulo, esta menina tinha um busto, digamos, invejável. O tipo de busto por que muitas mulheres suspiram e outras estão dispostas a pagar caro para ter (o tipo de busto que fica absolutamente mortal sob uma camisola justa de gola alta).

Como, apesar do tempo fresco, estávamos em Agosto, não havia casaco, lenço, ou qualquer outro acessório que lhe pudesse valer e, assim, a menina teve de passar a maior parte do seu dia de braços cruzados, qual cossaco pronto a atacar a mais febril pista de polca do leste da Europa…

Moral da história: uns bons minutos gastos a adorar o deus-espelho todas as manhãs não são uma mera futilidade. Antes representam tempo precioso passado connosco e podem ajudar a evitar alguns embaraços…

16 agosto 2006

Parabéns, meu querido abade!

Mare Nubium. Umbriel
Mare Imbrium. Ariel.
Et itur ad astra.
Et itur ad astra.
Mare Undarum. Io. Vela.

Mirabile dictu. Mirabilia.
Mirabile visu. Mirabilia.
Et itur ad astra.
Et itur ad astra.
Sempervirent. Rosetum.

Afer Ventus. Zephyrus.
Volturnus. Africus.
Et itur ad astra.
Et itur ad astra.
Etesiarum. Eurus.

Running verse:
Suus cuique mos. Suum cuique.
Meus mihi, suus cuique carus.
Memento, terrigena.
Memento, vita brevis.
Meus mihi, suus cuique carus.

("Afer Ventus", Roma Ryan/Enya)

09 agosto 2006

E...

quase dois anos depois...

Parabéns Obikwelu! Parabéns Joao Vieira!! Parabéns pela raça, pela vontade, pela luta...

04 agosto 2006

Comentário a um comentário

Pois é Aramis... o blog é nosso e - aqui falo apenas por mim - escrevo sobre o que me apetecer e quando me apetecer, inclusivé sobre o nada (podem-se fazer grandes dissertações sobre o nada...).
Sinceramente não percebi a crítica, nem o tom de reprovação do comentário. Escrevi sobre uma atleta que tem prestado bons serviços ao desporto português, sendo que, ao contrário do mundo do futebol, não tem tido o respectivo feedback da imprensa e/ou do povo português (tal como a Selecção Nacional de Sevens, em Rugby, que se sagrou campeã europeia pelo 5º ano consecutivo).
É óbvio (pelo menos parece-me que é) que não posso (até por desconhecimento) escrever sobre todos os que merecem que o seu nome seja referido devido a conquistas em prol da nação e, neste caso, não só atletas, como também pessoas normais (e este adjectivo é aqui utilizado no sentido de pessoa vulgar ou comum e não para designar alguém que não seja portador de alguma deficiência, seja física ou mental) nas suas mais variadas profissões, mereceriam destaque e, nalguns casos, bem mais destaque que o consagrado a qualquer desportista.

PS: o hino não é igual para todos... para alguns a memória tem espuma... e para outros os avós são hereges!

(podem ler o comentário aqui ou no post anterior)