27 julho 2007

...and intelligence for all

Acabo de ler a notícia mais estúpida do dia e que só não é a piorzinha da semana por causa do destaque absurdo dado à ida de um tal Simão para Madrid, ao que parece, para jogar futebol.

Um cavalheiro norte-americano, advogado de profissão, decidiu processar um clube nocturno porque diz sentir que as "Ladies nights" descriminam os homens...Hello! Amigo! São "Ladies nights", não são "Gentlemen nights". Isto diz-lhe alguma coisa? Pelos vistos não, não é? É óbvio que é descrimonatório. É suposto ser. O princípio da coisa é oferecer umas borlas às senhoras para atrair clientela feminina e, sobretudo, masculina, no pressuposto de que a maioria dos homens terá mais "chances" com as mulheres se elas estiveram já ligeiramente alcoolizadas...

OK, eu sei que não é bem isso. O verdadeiro objectivo é incrementar o negócio, mas é inegável que as "Ladies nights" existem para atrair mulheres E homens aos bares e clubes nocturnos.

Mas o que mais me surpreendeu na "notícia" foi o facto de um homem se queixar de descriminação. E logo por um motivo tão sério! Mesmo para um norte-americano, é cretinice a mais.

Se eu pertencesse ao Senado (onde, sem dúvida, não existe qualquer tipo de descriminação para com as mulheres - basta ver o número elevado de senadoras eleitas...), proporia que o "Pledge of Allegiance" fosse acrescentado e que, além da justiça para todos, oferecesse também inteligência para todos.

Claro que, em se tratando dos Estados Unidos, provavelmente o resultado seria colocar um elemento dos serviços secretos atrás de cada cidadão...

26 julho 2007

Senhoras e senhores...

mais uma vez... Jorge Palma...

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer


Gosto de Jorge Palma... não sei explicar. Transmite-me confiança, alguma dor, algum sentimento... faz-me lembrar de mim (só em certas partes que nada têm a ver com o génio que é responsável pela composição) em certas ocasiões, faz-me chorar em outras, nalgumas faz-me rir... enfim, completa-me. Pode-se definir uma vida ao som das suas composições, de tempos nostálgicos a tempos alegres, de recordações amargas a açucaradas... encontra-se de tudo. Ao longo da sua carreira Jorge Palma reuniu uma legião de fãs que o adoram e que lhe perdoam quase... mas mesmo quase tudo. Num voo nocturno perto de si!

19 julho 2007

Descanso

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"Hell is yourself and the only redemption is when a person puts himself aside to feel deeply for another person." (Tennessee Williams)

17 julho 2007

Nova Experiência

Fui na semana passada fazer o "novo" exame de código da categoria A (motociclos). Com a entrada em vigor do novo Código da Estrada, tal "acessório" tornou-se obrigatório. Não se trata de código propriamente dito (para quem já possua a carta da categoria B (ligeiros), mas sim de boa conduta e de conhecimentos do motociclo.
Passei... Estava com receio, mas felizmente correu tudo bem e não errei qualquer pergunta.
Hoje, tive a primeira aula de condução. Conduzi pela primeira vez (se descontar a acelera que tive e a motorizada do meu tio - uma Casal de 4 velocidades) um veículo de duas rodas. É uma sensação diferente... de liberdade... de medo... de vento no corpo e vontade de seguir em frente.
Na primeira aula, apesar de ir fazer exame da Categoria A, fui numa Suzuki GN 250 e já deu para sentir um pouco do poder das duas rodas. É diferente de conduzir um carro... foi a primeira aula e notei que tenho dificuldade nas reduções (não sei se estou em segunda ou em primeira), vi que os solavancos de quando arrancamos demonstram a força do "pequeno" motor que faz mover aquelas duas rodas. Num carro... ponho a mão na alavanca das velocidades e sei em qual velocidade está, num motociclo falta-me a sensibilidade para sentir em que velocidade me encontro. Para a próxima aula (a a 2ª), irei já para a moto com que irei a exame, uma Cb 500... segundo o instrutor, uma moto mais fácil de conduzir que a 250 com que me iniciei hoje.
Fui "advertido" pelo instrutor a não utilizar o travão da frente... mas a experiência anterior de bicicleta e de acelera, fazem com que tenha sempre dois dedos em cima do travão (que uso apesar das instruções do instrutor para ter a mota parada, com ambos os pés no chão), o exame prático segue dentro de dias.

12 julho 2007

Aconteceu-me ontem acabar de ler um livro e sentir saudades dele imediatamente. Há muito tempo que isto não me acontecia. O livro chama-se "Travessuras da Menina Má" e o autor é Mario Vargas Llosa.

O amor tem inumeráveis faces, mas só uma é autêntica.

06 julho 2007

Maravilhas

Não deixa de ser engraçado que a cerimónia "nacional" das 7 maravilhas que amanhã vai ter lugar no Estádio da Luz (a catedral do Sport Lisboa e Benfica), seja apresentada pelo Júlio Magalhães e pela Marisa Cruz, sendo o Júlio é um fanático adepto do F.C.Porto e a Marisa Cruz do Sporting.

05 julho 2007

Every time I look down on this timeless town
Whether blue or gray be her skies
Whether loud be her cheers or soft be her tears,
More and more do I realize
I love Paris in the springtime.
I love Paris in the fall.
I love Paris in the winter when it drizzles,
I love Paris in the summer when it sizzles.
I love Paris every moment, every moment of the year.
I love Paris, why, oh why do I love Paris?
Because my love is near.

(Cole Porter)

04 julho 2007

Carta aberta ao "Engº" José Sócrates

Exmo. Sr.

Tenho a dizer-lhe que ................. este ............. no estado ............... governo ........... .............Portugal... ............. é . ............ocasião...... ........ ....uma .......... actualidade... ......... palhaçada...............união ...... e .......... mas ....... ....... também que ....................verdade . ........... ......hora ..... ............ ............ nação.

Acho ainda completamente inadequado que ........... .........durante... ............ ......velha ....... ........... .......... funcionários públicos............ .............. férias............ ........ aumentos....... ......... ....... censura.

Com os melhores cumprimentos e grato pelo tempo dispensado.

João

(texto "censurado" para evitar sofrer represálias legais, sejam através de processos disciplinares ou cíveis)