04 maio 2004

Às voltas

pelos doces conventuais, reparo que:

. a poesia é uma linguagem universal e de comunhão de valores;
. as amoras sabem melhor quando são silvestres;
. há sempre novas maneiras de ver, escrever e sentir os pecados mortais;
. 5minutos chegam para provar que um chocolate é melhor que um homem;
. nem só de angústias vive um professor (e ainda bem);
. as cobras cospem;
. existem pessoas que me fazem acreditar que a Saúde vai melhorar - pela sua capacidade humana;
. sabe sempre bem ouvir (ler) as estórias de outros;
. existem nobres (ou tios) que são pessoas espectaculares, e vivem (talvez por causa disso) fora da zona Estoril/Cascais/Sintra;
. há instrumentos cirúrgicos que cortam mais que outros;
. um leite creme para sobremesa sabe sempre bem, seja em que refeição for;
. a arqueologia é um assunto muito vasto;
. que as letras também podem ser devoradas à mesa;
. as flores também falam e trasmitem sentimentos;
. existem mais histórias de mar que aquelas que conhecemos;
. as Martas, mesmo quando atacam, são pessoas sensíveis;
. as palavras também entram de férias (eu sabia que a Língua Portuguesa há muito que entrou, inclusivé aqui... de quando em vez);
. que a paz pode ser dividida em pedaços idênticos e distribuída entre todos;
. coisas simples como viver, sentir e amar, são (re)criações diárias;
. existem tascas cultas no meio de outras que o não são;
. a possessão pode ser teórica;
. os universos podem ser desfeitos;
. as bagas, tal como as amoras, são melhor silvestres (ou selvagens).

Entre uns e outros que visito, mais há que são um doce de saborear.