07 novembro 2003

Bolas!

Estou farta de receber (e apagar) mensagens sobre a suposta "possessão" da Patrícia Tavares durante as rodagens de uma novela da TVI. As pessoas que me conhecem, sabem que adoro mistérios e histórias sobrenaturais, o que não significa que acredite neles, mas este não me interessa nem um bocadinho! Sobre a história em apreço, ocorrem-me os seguintes comentários:

1º - Rodar cenas de uma novela mexicana mas adaptada ao sentimentalismo português num sítio tão bonito como a capela do castelo de Montemor-o-Velho é de um enorme mau gosto, quase um sacrilégio, e se eu fosse fantasma também não resistiria a pregar uns valentes sustos no pessoal. Sim, porque quando se trata de promover regiões, monumentos e coisas que valham realmente a pena, onde está a TVI?

2º - A Patrícia Tavares já está possuída há muito tempo! Está possuída pela mania de que é actriz e ninguém consegue tirar-lhe isso da cabeça. A miúda chora, berra, espreme-se toda e acha que está no caminho certo para ser uma grande "diva" nacional.

3º - Dizem que a supracitada Tavares vomitou sangue negro. Se era negro, como podem saber que era sangue? Atendendo ao exotismo de alguns pratos da cozinha portuguesa, não será de descurar a ideia de a menina ter comido choquinhos com tinta ao almoço e depois ter-se sentido mal, pois não?

4º - Eu não vejo a TVI. E a prova é que o botãozinho com o número 4 no meu telecomando está novinho em folha. Mas, mesmo não sendo espectadora, sou assediada pelo fantasma da dita estação e das "notícias" possidónias que insistem em fabricar. Porque será?

Se houvesse uma possessão que fizesse a Manuela Moura Guedes, a Teresa Guilherme, o marido da Manuela, cujo nome não recordo, aquele abichanado que diz ser casado com a Guilherme e os restantes assalariados da estação, à excepção da Ana Sofia Vinhas e do Prof. Marcelo (ela porque é a rapariga mais bonita da televisão portuguesa e ele porque me distrai) desfilar pelas ruas de Lisboa e despenharem-se no rio (podia ser mais ou menos a meio da ponte Vasco da Gama, onde as correntes são fortes e água é funda), isso sim seria sobrenaturalmente fabulástico!