Der Zeit Ihre Kunst. Der Kunst Ihre Freiheit
"Ao tempo a sua Arte. À Arte a sua liberdade"
Esta é a frase que nos acolhe à entrada da Casa da Secessão em Viena. Os vienenses chamam-lhe a "couve dourada" por causa da sua cúpula de ferro, dourada, que imita folhas entrelaçadas. Para mim, é um dos edifícios mais bonitos do mundo.
Poder vê-lo, entrar dentro dele, ver o Friso Beethoven de Klimt, ir ao Belvedere ver o "Beijo", estar em Praga, dentro da Casa Municipal, no museu Mucha, na região onde o movimento secessionista, do qual nasceu a Arte Nova, tomou forma, teve para mim o mesmo significado que tem para um muçulmano ir a Meca uma vez na vida.
A minha vontade era sentar-me no chão e chorar mas, por vergonha, não o fiz. Preferi ficar de olhos esbugalhados e com cara de parva a olhar para o momento eterno em que o próprio Klimt arrebata a sua Emilie e, apertando-a contra si, a beija num abraço eterno, como o amor deve de ser. Quis ficar ali para sempre, tornar-me parte daquele beijo, absorvê-lo, as cores, os padrões, a pele morena dele e os seus traços angulosos, a pele branca e rosada dela, a maciez que se sente, o gesto inocente e sensual com que ela se entrega ao beijo.
Para mim, este foi um sonho tornado realidade. João, muito obrigada por teres lá estado comigo.
Esta é a frase que nos acolhe à entrada da Casa da Secessão em Viena. Os vienenses chamam-lhe a "couve dourada" por causa da sua cúpula de ferro, dourada, que imita folhas entrelaçadas. Para mim, é um dos edifícios mais bonitos do mundo.
Poder vê-lo, entrar dentro dele, ver o Friso Beethoven de Klimt, ir ao Belvedere ver o "Beijo", estar em Praga, dentro da Casa Municipal, no museu Mucha, na região onde o movimento secessionista, do qual nasceu a Arte Nova, tomou forma, teve para mim o mesmo significado que tem para um muçulmano ir a Meca uma vez na vida.
A minha vontade era sentar-me no chão e chorar mas, por vergonha, não o fiz. Preferi ficar de olhos esbugalhados e com cara de parva a olhar para o momento eterno em que o próprio Klimt arrebata a sua Emilie e, apertando-a contra si, a beija num abraço eterno, como o amor deve de ser. Quis ficar ali para sempre, tornar-me parte daquele beijo, absorvê-lo, as cores, os padrões, a pele morena dele e os seus traços angulosos, a pele branca e rosada dela, a maciez que se sente, o gesto inocente e sensual com que ela se entrega ao beijo.
Para mim, este foi um sonho tornado realidade. João, muito obrigada por teres lá estado comigo.
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