Parabéns, Madonna!
Parabéns, Madonna!
Quando eu tinha 13 anos e estava no 7º ano na Escola secundária de Padre António Vieira, em Lisboa (a propósito, ouvi dizer que o PAV deixou ou vai deixar de ser PAV para se passar a chamar Calouste Gulbenkian. Com todo o respeito e admiração pelo Sr. Gulbenkian, fico triste se for verdade porque não fosse pelo nome da escola - e pela magnífica professora de História, Drª Maria Luísa Guerra - hoje certamente saberia muito pouco sobre o Padre António Vieira, uma das maiores inteligências que este país produziu e também uma das mais esquecidas figuras da nossa história - obrigada também, senhor Manuel de Oliveira, por nos ter oferecido o belíssimo "Palavra e Utopia"!), costumava passar as tardes em casa da minha amiga Marina. Geralmente tínhamos aulas de manhã e as tardes eram nossas. Ficávamos na sala a ouvir música e a conversar e um dia ela pôs uma música cantada por uma vozinha esganiçada mas muito sensual. Perguntei quem era e a Marina respondeu-me que era a Madonna. Perguntei quem era a Madonna e ela respondeu surpreendida: "Não sabes? É ela que canta o "Like a Virgin"!". Achei por bem não prolongar a minha ignorância (obviamente, monstruosa!) e lá ouvi o LP da esganiçada até ao fim. Gostei. Comprei. Comecei a ouvir mais vezes. Continuei a gostar.
Hoje sou admiradora confessa da Madonna. Não tanto da sua música - embora algumas canções façam parte da banda sonora da minha vida e todas me tragam lembranças positivas - mas mais da imagem (ou imagens), da energia que transborda, da fome de sucesso, da imensa capacidade para mudar, para se inventar e reinventar, do impacto que provoca em quem gosta e em quem não gosta dela. Não tem uma grande voz. Dança bem mas não é uma grande bailarina. E o que é que isso interessa? É uma das mulheres que me inspira. Tem força, é determinada, gosta de aprender, não se conforme com os limites, constrói as suas próprias fronteiras. É uma arrivista? Talvez, mas isso também pouco importa. Afinal de contas, ninguém é um modelo de virtudes...
Põe-me bem disposta e isso, em alguns dias da minha vida, vale tudo!
Parabéns Madonna!
Quando eu tinha 13 anos e estava no 7º ano na Escola secundária de Padre António Vieira, em Lisboa (a propósito, ouvi dizer que o PAV deixou ou vai deixar de ser PAV para se passar a chamar Calouste Gulbenkian. Com todo o respeito e admiração pelo Sr. Gulbenkian, fico triste se for verdade porque não fosse pelo nome da escola - e pela magnífica professora de História, Drª Maria Luísa Guerra - hoje certamente saberia muito pouco sobre o Padre António Vieira, uma das maiores inteligências que este país produziu e também uma das mais esquecidas figuras da nossa história - obrigada também, senhor Manuel de Oliveira, por nos ter oferecido o belíssimo "Palavra e Utopia"!), costumava passar as tardes em casa da minha amiga Marina. Geralmente tínhamos aulas de manhã e as tardes eram nossas. Ficávamos na sala a ouvir música e a conversar e um dia ela pôs uma música cantada por uma vozinha esganiçada mas muito sensual. Perguntei quem era e a Marina respondeu-me que era a Madonna. Perguntei quem era a Madonna e ela respondeu surpreendida: "Não sabes? É ela que canta o "Like a Virgin"!". Achei por bem não prolongar a minha ignorância (obviamente, monstruosa!) e lá ouvi o LP da esganiçada até ao fim. Gostei. Comprei. Comecei a ouvir mais vezes. Continuei a gostar.
Hoje sou admiradora confessa da Madonna. Não tanto da sua música - embora algumas canções façam parte da banda sonora da minha vida e todas me tragam lembranças positivas - mas mais da imagem (ou imagens), da energia que transborda, da fome de sucesso, da imensa capacidade para mudar, para se inventar e reinventar, do impacto que provoca em quem gosta e em quem não gosta dela. Não tem uma grande voz. Dança bem mas não é uma grande bailarina. E o que é que isso interessa? É uma das mulheres que me inspira. Tem força, é determinada, gosta de aprender, não se conforme com os limites, constrói as suas próprias fronteiras. É uma arrivista? Talvez, mas isso também pouco importa. Afinal de contas, ninguém é um modelo de virtudes...
Põe-me bem disposta e isso, em alguns dias da minha vida, vale tudo!
Parabéns Madonna!
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