As Rosas de Atacama
No início do seu livro As Rosas de Atacama, Luis Sepúlveda fala da viagem que fez ao campo de concentração de Bergen Belsen, no rasto de Anne Frank. Em vez da sepultura de Frank, descobriu a seguinte frase, gravada na pedra: "Eu estive aqui e ninguém contará a minha história".
Esta frase serviu de mote ao livro que é uma colecção de histórias reais, testemunhos de vidas e feitos, pessoas e acontecimentos não necessariamente famosos, mas sempre inesquecíveis.
Todos nós temos as nossas Rosas de Atacama, histórias que merecem ser contadas, memórias que perduram além do tempo e não se deixam prender nas redes do espaço, lendas, feitos, discursos, ideias, poemas, canções, experiências, sentimentos, recordações, enfim, um livro de recortes muitas vezes perceptível apenas para quem o vai acrescentando vida fora.
Ontem, ao reler este livro ocorreu-me que é precisamente isso que temos vindo a fazer neste blog. Não temos um tema de fundo, não existe qualquer linha editorial, cada um de nós guarda nestas páginas virtuais alguma coisa que o marcou, apenas por um momento ou para sempre, mas cujo eco perdura.
Se este blog nascesse hoje, chamar-se-ía assim, Rosas de Atacama. Mas o nome não é o mais importante. O que interessa é que não há uma letra, uma imagem aqui presentes que não tenham um significado para quem deste lado as escreve ou edita. Este Memorial do Convento é um pedaço de nós. Saber que desse lado estão pessoas que nos visitam e que de alguma forma se identificam o que aqui encontram, é a melhor de todas as recordações que guardaremos desta fase das nossas vidas.
Esta frase serviu de mote ao livro que é uma colecção de histórias reais, testemunhos de vidas e feitos, pessoas e acontecimentos não necessariamente famosos, mas sempre inesquecíveis.
Todos nós temos as nossas Rosas de Atacama, histórias que merecem ser contadas, memórias que perduram além do tempo e não se deixam prender nas redes do espaço, lendas, feitos, discursos, ideias, poemas, canções, experiências, sentimentos, recordações, enfim, um livro de recortes muitas vezes perceptível apenas para quem o vai acrescentando vida fora.
Ontem, ao reler este livro ocorreu-me que é precisamente isso que temos vindo a fazer neste blog. Não temos um tema de fundo, não existe qualquer linha editorial, cada um de nós guarda nestas páginas virtuais alguma coisa que o marcou, apenas por um momento ou para sempre, mas cujo eco perdura.
Se este blog nascesse hoje, chamar-se-ía assim, Rosas de Atacama. Mas o nome não é o mais importante. O que interessa é que não há uma letra, uma imagem aqui presentes que não tenham um significado para quem deste lado as escreve ou edita. Este Memorial do Convento é um pedaço de nós. Saber que desse lado estão pessoas que nos visitam e que de alguma forma se identificam o que aqui encontram, é a melhor de todas as recordações que guardaremos desta fase das nossas vidas.
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