Caros blogonautas,
Ultimamente neste blog tem sido frequente encontrar termos como "rotos", "abichanados" ou "apaneleirados", regra geral trocados carinhosamente entre os membros do Bando do Agasalho. Hoje, o abade João escreveu sobre o José Castelo-Branco (essa musa inesgotável!), onde insinuou a homossexualidade do referido senhor. Por tudo isto creio que será importante fazer o seguinte esclarecimento.
O Memorial do Convento é um blog liberal, aberto a toda a gente, independentemente de raça, credo, convicções políticas ou religiosas e inclinações sexuais. Na tradição do Direito de Santuário medieval, segundo o qual todos tinham protecção garantida na casa de Deus sem que lhes fossem feitas quaisquer perguntas, também aqui todos são bem vindos desde que respeitem este espaço e as outras pessoas que o frequentam.
Eu e o João temos amigos homossexuais e conhecemos o "meio" (peço desculpas pelos termos que vou usar. Admito que não são os mais correctos, mas são os mais facilmente compreensíveis) e é nosso dever esclarecer que nunca fomos mal recebidos, olhados "de lado" ou tratados de forma "diferente" pelo facto de sermos um casal "hetero".
A nosso ver, não existe uma sexualidade correcta, natural ou normal. Existem sexualidades que devem ser plenamente vividas e assumidas sem medos, sem recriminações e falsas virtudes ou pudores e que todos devemos respeitar.
As pessoas valem por aquilo que são, pelas qualidades e talentos com que dia a dia nos deslumbram e isso não depende das escolhas ou preferências sexuais de cada um. Amar e ser amado são as coisas mais importantes deste mundo e é indiferente se esse amor é vivido com alguém do mesmo sexo ou de sexo diferente do nosso.
O "mundo" gay não é mais nem menos promíscuo do que o "mundo" heterossexual, simplesmente, por ser mais restrito do que este, há situações que se tornam mais evidentes. Ser gay não é um vício, não é um mal, não é uma aberração da natureza e certamente não é uma doença. É uma característica, tal como ser homem ou mulher, preto, branco, amarelo ou vermelho, alto, baixo, gordo ou magro, loiro, moreno ou ruivo. Não é a sexualidade que define se alguém é boa ou má pessoa.
Pessoalmente acredito que todos nascemos bissexuais. Pessoalmente admito que sou sensível à beleza feminina tanto quanto à masculina. Pessoalmente admito que seria capaz de manter um relacionamento com uma mulher. Pessoalmente assumo que sou alérgica ao preconceito e que este preconceito em particular, e a par do racismo, me revolta especialmente.
Por tudo isto, se qualquer palavra ou expressão usadas neste blog alguma vez magoaram alguém, peço-vos que aceitem as nossas sentidas desculpas. Nunca foi essa a nossa intenção.
Muito obrigada pela vossa atenção e pelas vossas visitas.
O Memorial do Convento é um blog liberal, aberto a toda a gente, independentemente de raça, credo, convicções políticas ou religiosas e inclinações sexuais. Na tradição do Direito de Santuário medieval, segundo o qual todos tinham protecção garantida na casa de Deus sem que lhes fossem feitas quaisquer perguntas, também aqui todos são bem vindos desde que respeitem este espaço e as outras pessoas que o frequentam.
Eu e o João temos amigos homossexuais e conhecemos o "meio" (peço desculpas pelos termos que vou usar. Admito que não são os mais correctos, mas são os mais facilmente compreensíveis) e é nosso dever esclarecer que nunca fomos mal recebidos, olhados "de lado" ou tratados de forma "diferente" pelo facto de sermos um casal "hetero".
A nosso ver, não existe uma sexualidade correcta, natural ou normal. Existem sexualidades que devem ser plenamente vividas e assumidas sem medos, sem recriminações e falsas virtudes ou pudores e que todos devemos respeitar.
As pessoas valem por aquilo que são, pelas qualidades e talentos com que dia a dia nos deslumbram e isso não depende das escolhas ou preferências sexuais de cada um. Amar e ser amado são as coisas mais importantes deste mundo e é indiferente se esse amor é vivido com alguém do mesmo sexo ou de sexo diferente do nosso.
O "mundo" gay não é mais nem menos promíscuo do que o "mundo" heterossexual, simplesmente, por ser mais restrito do que este, há situações que se tornam mais evidentes. Ser gay não é um vício, não é um mal, não é uma aberração da natureza e certamente não é uma doença. É uma característica, tal como ser homem ou mulher, preto, branco, amarelo ou vermelho, alto, baixo, gordo ou magro, loiro, moreno ou ruivo. Não é a sexualidade que define se alguém é boa ou má pessoa.
Pessoalmente acredito que todos nascemos bissexuais. Pessoalmente admito que sou sensível à beleza feminina tanto quanto à masculina. Pessoalmente admito que seria capaz de manter um relacionamento com uma mulher. Pessoalmente assumo que sou alérgica ao preconceito e que este preconceito em particular, e a par do racismo, me revolta especialmente.
Por tudo isto, se qualquer palavra ou expressão usadas neste blog alguma vez magoaram alguém, peço-vos que aceitem as nossas sentidas desculpas. Nunca foi essa a nossa intenção.
Muito obrigada pela vossa atenção e pelas vossas visitas.
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