Ainda a questão bragantina
Já sabíamos que as mães de Bragança - pelo menos as quatro que se expuseram numa cruzada contra os bares de alterne da cidade - não gostavam de mulheres brasileiras. Ficamos a saber agora que os pais de Bragança se opõem a que alunos ciganos, de uma turma abrangida por um programa de integração e formação, frequentem a mesma escola que os seus filhos. Por muito que aleguem que se trata somente de rejeitar a criação de uma turma após o início do ano lectivo e por motivos de falta de espaço, o certo é que a controvérsia na Escola EB 2/3 Augusto Moreno se confunde com óbvios intuitos discriminatórios.
A justificação é a mesma de sempre: a insegurança que os alunos irão provocar no estabelecimento de ensino, tendo por base a reputação acumulada em outras escolas. A hipocrisia idem aspas aspas: "Não somos racistas nem temos nada contra os ciganos, mas não os queremos cá." É a cartilha do costume.
Continue a ler a carta de Amílcar Correia, no Público
A justificação é a mesma de sempre: a insegurança que os alunos irão provocar no estabelecimento de ensino, tendo por base a reputação acumulada em outras escolas. A hipocrisia idem aspas aspas: "Não somos racistas nem temos nada contra os ciganos, mas não os queremos cá." É a cartilha do costume.
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