"...Da nossa velha infância..."
Este post vem na sequência de um publicado pela Jacky há uns dias.
Na minha infância, tal como todas as crianças (penso eu), os jogos de rua eram os mais apetecidos. Passava as tardes a jogar à bola no parque infantil em frente à casa dos meus pais, num campo de futebol improvisado onde as balizas eram o espaço entre o muro que delimitava o parque e as árvores que o compunham. Outras vezes, deslocávamo-nos para o fim da rua onde um beco fazia as nossas delícias. Um ponto comum a ambos os lugares: os joelhos esfolados. Num desses jogos - no beco, num remate mal calculado, partimos um vidro de uma empresa. Como era fim de semana, a empresa estava fechada e nada pudemos fazer. Na segunda-feira seguinte, logo de manhã fomos à dita empresa e assumimos a culpa do vidro partido, tendo desde logo tirado as medidas e ido comprar o vidro e a massa para o colocar (lá se foi a semanada). No final da "obra", vidro posto, os responsáveis da empresa, admirados com a nossa responsabilidade além de nos pagarem o vidro que nós partimos, ainda nos ofereceram brindes da empresa.
Outra das brincadeiras favoritas era construir carrinhos de rolamentos. Como os rolamentos não abundavam, optávamos por construir carros com rodas de triciclos. Descer a rua, travar com (e gastar) solas de sapatos e por vezes, não tão poucas quanto isso, espalharmo-nos ao comprido quando uma das rodas saltava do eixo. Outra vertente era prender o carro a uma bicicleta e alternarmos entre quem conduzia e quem era conduzido.
Jogávamos às escondidas, ao mata, à apanhada, ao futebol humano, eu sei lá... um dia de rua e de brincadeira chegava para nos tornar felizes.
Era bom. Tudo acabou, quando um dia... cresci.
Na minha infância, tal como todas as crianças (penso eu), os jogos de rua eram os mais apetecidos. Passava as tardes a jogar à bola no parque infantil em frente à casa dos meus pais, num campo de futebol improvisado onde as balizas eram o espaço entre o muro que delimitava o parque e as árvores que o compunham. Outras vezes, deslocávamo-nos para o fim da rua onde um beco fazia as nossas delícias. Um ponto comum a ambos os lugares: os joelhos esfolados. Num desses jogos - no beco, num remate mal calculado, partimos um vidro de uma empresa. Como era fim de semana, a empresa estava fechada e nada pudemos fazer. Na segunda-feira seguinte, logo de manhã fomos à dita empresa e assumimos a culpa do vidro partido, tendo desde logo tirado as medidas e ido comprar o vidro e a massa para o colocar (lá se foi a semanada). No final da "obra", vidro posto, os responsáveis da empresa, admirados com a nossa responsabilidade além de nos pagarem o vidro que nós partimos, ainda nos ofereceram brindes da empresa.
Outra das brincadeiras favoritas era construir carrinhos de rolamentos. Como os rolamentos não abundavam, optávamos por construir carros com rodas de triciclos. Descer a rua, travar com (e gastar) solas de sapatos e por vezes, não tão poucas quanto isso, espalharmo-nos ao comprido quando uma das rodas saltava do eixo. Outra vertente era prender o carro a uma bicicleta e alternarmos entre quem conduzia e quem era conduzido.
Jogávamos às escondidas, ao mata, à apanhada, ao futebol humano, eu sei lá... um dia de rua e de brincadeira chegava para nos tornar felizes.
Era bom. Tudo acabou, quando um dia... cresci.
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