Segredo? Que Segredo?
Ao que parece, o filme "O Segredo de Brokeback Mountain" tem gerado muita celeuma. Ainda não consegui perceber o que é que incomoda algumas pessoas, se o facto de o filme contar uma história de amor entre dois homens, se o pormenor de esses dois homens serem "cowboys" (ou, como disse uma apresentadora da TVI - essa abençoada estação - "sheepboys").
Confesso que ainda não vi o filme mas, depois de já ter ouvido tanta coisa, na sua maioria grosso disparate, sinto-me como se o tivesse visto umas 3 ou 4 vezes e continuo sem perceber qual é o segredo ou o problema.
Se o busílis da questão reside no facto de o filme retratar um romance entre dois homens, quer-me parecer que, nos dias de hoje, não existe ninguém tão ingénuo ou mal informado que não saiba que é possível, viável e, ao que consta, até bastante agradável o relacionamento amoroso, com expressão física e emocional, entre duas pessoas do mesmo sexo. Sempre foi, sempre existiu e já houve épocas em que não só era aceite como normal, mas até obrigatório, pelo menos na iniciação sexual dos jovens.
Se, por outro lado, o que confunde as pessoas é a profissão dos dois amantes, então lamento que ainda haja quem acredite que todos os homossexuais são cabeleireiros, estilistas ou artistas plásticos - é o tipo de fantasia que é normal até uma certa idade e depois convém ser desmistificada, assim como acreditar no Pai Natal ou na fada dos dentes.
Conheço homossexuais em profissões másculas, do mais "duro" e "macho" que se possa imaginar, muito mais do que estes vaqueiros hollywoodianos, até porque, se pensarmos bem, ser vaqueiro não é assim tão másculo quanto isso, é até um bocadinho maricas, na verdade...os múmús...os mémés...os cavalinhos...enfim, não é o mesmo que ser domador de feras ou professor numa escola pública da Brandoa...
Quanto mais o tempo vai passando, mais me convenço de que é preciso ser-se muito homem (ou muito mulher) para assumir perante uma sociedade mentecapta que se é homossexual.
Confesso que ainda não vi o filme mas, depois de já ter ouvido tanta coisa, na sua maioria grosso disparate, sinto-me como se o tivesse visto umas 3 ou 4 vezes e continuo sem perceber qual é o segredo ou o problema.
Se o busílis da questão reside no facto de o filme retratar um romance entre dois homens, quer-me parecer que, nos dias de hoje, não existe ninguém tão ingénuo ou mal informado que não saiba que é possível, viável e, ao que consta, até bastante agradável o relacionamento amoroso, com expressão física e emocional, entre duas pessoas do mesmo sexo. Sempre foi, sempre existiu e já houve épocas em que não só era aceite como normal, mas até obrigatório, pelo menos na iniciação sexual dos jovens.
Se, por outro lado, o que confunde as pessoas é a profissão dos dois amantes, então lamento que ainda haja quem acredite que todos os homossexuais são cabeleireiros, estilistas ou artistas plásticos - é o tipo de fantasia que é normal até uma certa idade e depois convém ser desmistificada, assim como acreditar no Pai Natal ou na fada dos dentes.
Conheço homossexuais em profissões másculas, do mais "duro" e "macho" que se possa imaginar, muito mais do que estes vaqueiros hollywoodianos, até porque, se pensarmos bem, ser vaqueiro não é assim tão másculo quanto isso, é até um bocadinho maricas, na verdade...os múmús...os mémés...os cavalinhos...enfim, não é o mesmo que ser domador de feras ou professor numa escola pública da Brandoa...
Quanto mais o tempo vai passando, mais me convenço de que é preciso ser-se muito homem (ou muito mulher) para assumir perante uma sociedade mentecapta que se é homossexual.
0 Novas Memórias:
Enviar um comentário
<<Página Principal