O fim da tele-escola
Não quero deixar de assinalar aqui a triste decisão do Ministério da Educação de acabar com a tele-escola em Portugal. Não tenho números exactos nem disponho de muitos elementos sobre o caso, mas creio que deu a possibilidade de estudar a cerca de 4600 alunos. Além disso, o Governo vai também encerrar cerca de uma vintena de escolas primárias onde existem apenas um ou dois alunos. Porquê? provavelmente para reduzir as despesas. Parece que tudo o que se faz neste país é feito com esse intuito. Pessoalmente acho bem que se reduzam as despesas, começando com os gastos exorbitantes de Presidente da República, Governo, Ministérios e Assembleia da República. Quer-me parecer que alguns pequenos ajustes em salários, despesas de representação (sempre gostei desta expressão por ser tão abrangente! provavelmente até contempla as despesas de cabeleireiro da Srª Drª Manuela Ferreira Leite), viagens e outros seria o suficiente para que essas escolas continuassem a existir. Sim, porque não são os salários dos professores que levam o país à ruína financeira, de certeza.
Neste país onde o analfabetismo e a iliteracia continuam a traduzir-se em números inadmissíveis (o primeiro pelo menos, porque a segunda é mais difícil de contabilizar e não depende do grau de educação de cada um) e onde muitas crianças são obrigadas a levantar-se de madrugada e percorrer caminhos longos e perigosos, debaixo de neve e chuva, para conseguirem completar pelo menos a 1º ciclo de escolaridade só porque tiveram o "azar" de nascer em regiões do interior e onde alguns professores pagam do seu próprio bolso livros, cadernos e outros materiais escolares, seria de esperar por parte de quem governa um maior respeito pelas pessoas, sobretudo por aquelas que ensinam e pelas que querem aprender.
Peço desculpas pelo aspecto "tosco" das minhas palavras, não percebo grande coisa de política. Apenas acredito que a maior riqueza de um país reside nas pessoas e que não há motivo tão forte que possa justificar privá-las do acesso ao conhecimento.
Neste país onde o analfabetismo e a iliteracia continuam a traduzir-se em números inadmissíveis (o primeiro pelo menos, porque a segunda é mais difícil de contabilizar e não depende do grau de educação de cada um) e onde muitas crianças são obrigadas a levantar-se de madrugada e percorrer caminhos longos e perigosos, debaixo de neve e chuva, para conseguirem completar pelo menos a 1º ciclo de escolaridade só porque tiveram o "azar" de nascer em regiões do interior e onde alguns professores pagam do seu próprio bolso livros, cadernos e outros materiais escolares, seria de esperar por parte de quem governa um maior respeito pelas pessoas, sobretudo por aquelas que ensinam e pelas que querem aprender.
Peço desculpas pelo aspecto "tosco" das minhas palavras, não percebo grande coisa de política. Apenas acredito que a maior riqueza de um país reside nas pessoas e que não há motivo tão forte que possa justificar privá-las do acesso ao conhecimento.
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