05 setembro 2003

Canção do dia

Estava eu a estudar (como menina aplicada que sou) a economia portuguesa dos tempos medievais, quando eis que a melodia que acompanha este poema começou a sussurrar-se dentro da minha cabeça...

Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau de vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras de perdição
Parco império, mil almas
Por pau de canela e marzagão
Pata de negreiros
Tina e foge a monte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro a mata eterna
Laranja, Luanda sempre em flor

("Queda do Império", Vitorino)