Grandes diferenças I
Acabo de ler a carta que o pai de um aluno “caloiro” do ISEC escreveu à Ministra da Ciência e Ensino Superior descrevendo os abusos sofridos pelo filho durante a praxe deste ano.
Não posso dizer que tenha ficado surpreendida com o que li, porque há muito que sei que as praxes não passam de uma enorme crueldade, exercida por alunos que, tendo sofrido abusos, procuram exorcisar as frustrações passando-as para os novos colegas, com o argumento de que as praxes servem para facilitar a “integração” dos “caloiros” nas faculdades...
Desta vez, entre outras formas de “integração”, os “veteranos” do ISEC obrigaram os novos colegas a despir-se e a mergulhar o sexo num copo de água que seria bebida pelo colega do lado. Não sei quem terá sido o autor de tão retorcida brincadeira, mas não duvido que, se o Dr. Freud fosse vivo, tiraria sem dúvida ilações interessantíssimas sobre a maneira como funciona aquela cabecita perversa!
Mas o que torna esta notícia deveras interessante, é que um outro “caloiro” do ISEC (não sabemos se também sujeito à mesma “integração”) vem a público dizer que tudo não passa de um enorme exagero pois na verdade existiam dois copos: um no qual os alunos mergulhavam o pénis e outro por onde bebiam.
Ora, quando um grupo de alunos é obrigado a despir-se numa casa de banho pública, em frente a pessoas que nem sequer conhece, atar um cordel ao sexo, mergulhá-lo num copo de água e depois forçado a beber, o facto de afinal existirem dois copos faz realmente toda a diferença!
(Portugal, séc. XXI)
Não posso dizer que tenha ficado surpreendida com o que li, porque há muito que sei que as praxes não passam de uma enorme crueldade, exercida por alunos que, tendo sofrido abusos, procuram exorcisar as frustrações passando-as para os novos colegas, com o argumento de que as praxes servem para facilitar a “integração” dos “caloiros” nas faculdades...
Desta vez, entre outras formas de “integração”, os “veteranos” do ISEC obrigaram os novos colegas a despir-se e a mergulhar o sexo num copo de água que seria bebida pelo colega do lado. Não sei quem terá sido o autor de tão retorcida brincadeira, mas não duvido que, se o Dr. Freud fosse vivo, tiraria sem dúvida ilações interessantíssimas sobre a maneira como funciona aquela cabecita perversa!
Mas o que torna esta notícia deveras interessante, é que um outro “caloiro” do ISEC (não sabemos se também sujeito à mesma “integração”) vem a público dizer que tudo não passa de um enorme exagero pois na verdade existiam dois copos: um no qual os alunos mergulhavam o pénis e outro por onde bebiam.
Ora, quando um grupo de alunos é obrigado a despir-se numa casa de banho pública, em frente a pessoas que nem sequer conhece, atar um cordel ao sexo, mergulhá-lo num copo de água e depois forçado a beber, o facto de afinal existirem dois copos faz realmente toda a diferença!
(Portugal, séc. XXI)
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