23 setembro 2004

A minha primeira lança em África...(2)

Dia 2
3 de Setembro

Resolvemos ir à praia. Tomámos um óptimo pequeno almoço, onde reinavam croissants, brioches e paezinhos de leite (acabados de fazer), ovos mexidos, bacon, salsichas, leite, café, iogurte natural, etc...
Optei por comer uns croissants, leite e iogurte natural - tudo óptimamente bem confeccionado.
Depois do estômago (bem) composto, atravessámos a rua e fomos até à praia. Entrar na água (morna) não foi o suplício que costuma ser em águas atlânticas. A temperatura morna, quase quente da mesma, era um convite a mergulhos e a brincadeiras. Pena que a limpeza das praias (água e areia) não seja ainda proporcional à temperatura da água. Garrafas, papéis, cigarros, de tudo um pouco se encontra.
Após um duche retemperador e um farto almoço, fomos até Hammamet. Pedimos ao taxista (que conduziu como louco) para nos levar até à medina (parte mais antiga da cidade) de Hammamet. Passeámos pelo ribat (fortaleza) da cidade, vimos a praia e fizemos uma pequena incursão pela medina - onde fomos abordados por 1001 vendedores que nos barravam o caminho a tentar vender-nos tudo e mais alguma coisa. Optámos por sair dali e dirigimo-nos até uma pizzaria (existem aos milhares) para bebermos um (péssimo) café expresso...

[no hotel o café é de saco]

Entrámos numa loja fora da medina, onde regateei um lindíssimo tapete de Hammamet. Inicialmente pediu-me 140 Dinares, mas consegui baixar o preço até aos 55 Dinares (uns dias depois percebi que ainda poderia ter regateado um preço bastante mais baixo).

[de salientar que apesar de termos sido alertados para esse facto, os taxistas que nos transportaram não nos tentaram enganar]

De volta ao hotel, resolvemos ir experimentar uma das piscinas. Só vos posso dizer que tinha frio sempre que saia da piscina, tal é a temperatura da água. Parecia um enorme caldo.
O dia decorreu normalmente, entre água, sol, comida e bebida. Férias, são férias!

Nota: no ribat foi-me apresentado o "Direito de Foto". Esta pequena taxa - 1 Dinar - permite-nos fotografar o local (sem restrições). Ao longo da estadia, convivi mais vezes com este direito, sempre que entrava numa mesquita, ribat , museu ou qualquer lugar turístico com a máquina fotográfica em punho.