O Regresso
Estive uns dias de férias. Saí de Lisboa na 5ª feira e regressei hoje, terça-feira. Soube bem a ausência da capital, do seu stress, do seu trânsito, do dia-a-dia agitado de uma metrópole.
Passei estes dias, numa pequena aldeia perdida entre montes e serras, para os lados de Armamar (concelho), no distrito de Viseu.
Fui acompanhar a família, uma vez mais, na celebração da festa da aldeia em honra de Nossa Senhora da Graça (mais um culto mariano).
Nesta altura, uma aldeia que passa o ano praticamente deserta, enche-se de cor, alegria, música para receber os filhos da terra, e os filhos, netos, genros e noras destes, e o que era um sítio pacato e calmo transforma-se numa fogueira de vaidades. Vêm emigrantes da Suíça, França, Luxemburgo, Brasil. Vem também gente de Lisboa, Porto e outras zonas do país. À noite, o centro da aldeia enche-se de gente a dançar, o conjunto toca e canta (ou tenta...), o trânsito tem de ser desviado, o caos instala-se... mas tudo é alegria, diversão e álcool a mais.
Eu dispenso a festa. Dispenso o arraial...dança, definitivamente não é comigo. O que não dispenso é a reunião anual da família (de um dos ramos da árvore, neste caso o ramo paterno), na sua quase totalidade. Cada vez maior, cada vez mais barulhenta. Gosto de rever os meus tios, primos, primos em 2º grau, etc, que apenas vejo por esta altura. Verdade seja dita, que também me farto deles depressa. Ao fim de umas horas já estou pelos cabelos. É que na minha família ninguém sabe falar baixo... e por isso quando alguém quer ser ouvido, tem de falar mais alto, e assim sucessivamente... acabando por se dialogar aos berros e gritos estridentes. Eu detesto o barulho. Como se diz por aqui, "não são bons companheiros para ir roubar cerejas"... é que ainda não teriam chegado à cerejeira já o dono estaria alertado pelo barulho que fazem.
Mas tirando o barulho, gosto da aldeia, gosto da família (uns mais que outros... como dizem: os amigos nós podemos escolher) e gosto de viajar pelas redondezas e ir descobrindo pérolas escondidas naquela região. A riqueza cultural e a beleza visual (pouco fustigada pelos incêndios naquela zona) enchem as medidas a qualquer um.
Adoro estes pequenos recantos. Sou definitivamente um adepto do "Vá para fora, cá dentro".
Passei estes dias, numa pequena aldeia perdida entre montes e serras, para os lados de Armamar (concelho), no distrito de Viseu.
Fui acompanhar a família, uma vez mais, na celebração da festa da aldeia em honra de Nossa Senhora da Graça (mais um culto mariano).
Nesta altura, uma aldeia que passa o ano praticamente deserta, enche-se de cor, alegria, música para receber os filhos da terra, e os filhos, netos, genros e noras destes, e o que era um sítio pacato e calmo transforma-se numa fogueira de vaidades. Vêm emigrantes da Suíça, França, Luxemburgo, Brasil. Vem também gente de Lisboa, Porto e outras zonas do país. À noite, o centro da aldeia enche-se de gente a dançar, o conjunto toca e canta (ou tenta...), o trânsito tem de ser desviado, o caos instala-se... mas tudo é alegria, diversão e álcool a mais.
Eu dispenso a festa. Dispenso o arraial...dança, definitivamente não é comigo. O que não dispenso é a reunião anual da família (de um dos ramos da árvore, neste caso o ramo paterno), na sua quase totalidade. Cada vez maior, cada vez mais barulhenta. Gosto de rever os meus tios, primos, primos em 2º grau, etc, que apenas vejo por esta altura. Verdade seja dita, que também me farto deles depressa. Ao fim de umas horas já estou pelos cabelos. É que na minha família ninguém sabe falar baixo... e por isso quando alguém quer ser ouvido, tem de falar mais alto, e assim sucessivamente... acabando por se dialogar aos berros e gritos estridentes. Eu detesto o barulho. Como se diz por aqui, "não são bons companheiros para ir roubar cerejas"... é que ainda não teriam chegado à cerejeira já o dono estaria alertado pelo barulho que fazem.
Mas tirando o barulho, gosto da aldeia, gosto da família (uns mais que outros... como dizem: os amigos nós podemos escolher) e gosto de viajar pelas redondezas e ir descobrindo pérolas escondidas naquela região. A riqueza cultural e a beleza visual (pouco fustigada pelos incêndios naquela zona) enchem as medidas a qualquer um.
Adoro estes pequenos recantos. Sou definitivamente um adepto do "Vá para fora, cá dentro".
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