Esquerda, direita, volver!
Confesso que tenho andado um pouco "blogofóbica" nos últimos dias. Sei que não devia, não por estas razões, mas não consigo evitar. Há coisas que me aborrecem - felizmente não são muitas - e que me fazem querer desistir. Mas depois penso nas razões pelas quais construí este Convento em conjunto com o João e tenho a certeza de que tenho mais razões para continuar do que para desistir.
A minha "blogofobia" tem a ver com política, esse bicho de mil cabeças e mil e uma faces que acaba por entrar na vida de toda a gente, mesmo de pessoas que, como eu não têm quaisquer ideiais, expectativas ou filiação política. Parece que, nos dias que correm, dizer que não me interesso por política é quase um crime. Pois bem, não me interesso de todo. Não acredito em política e muito menos em políticos. Acho que todas as pessoas envolvidas na cena política actual perderam quaisquer ideiais (se é que alguma vez os tiveram) e preocupam-se apenas com o benefício próprio.
Enfim, a questão é esta: a meu ver, a blogosfera está a ficar politizada, demasiado politizada para o meu gosto. Parece que falar de política, ter "ideias políticas" é muito adulto, muito de gente crescida e madura. E parece mais importante ainda definir as tendências de cada um, se mais à esquerda ou à direita. Assim, e para não voltar a falar em tal assunto que, volto a dizer, me aborrece de morte, aqui deixo aquilo em que acredito e quem quiser ler que me diga se sou de esquerda, direita, centro, pernas para o ar, esguelha, trás para a frente, etc.
Acredito...
que ninguém deve ser excluído pela sua raça, sexo, credo, nacionalidade ou convicções.
que todos merecem iguais direitos e deveres.
que ninguém deve ser ostracizado ou de alguma forma repreendido por dizer o que pensa.
que a liberdade individual consiste também em respeitar a liberdade alheia.
que uma sociedade apenas pode progredir com trabalho, e para tal deve contar com o esforço de todos os seus elementos.
que a fome, a doença, a miséria e o analfabetismo são as maiores chagas sociais, mas que não cabe apenas aos governos curá-las. Cada um de nós tem uma responsabilidade social e deve assumi-la sempre que necessário.
que qualquer sociedade deve proteger as suas crianças e os seus velhos.
que a criminalidade deve ser prevenida antes de ser punida.
que o respeito a este planeta e a todas as criaturas que connosco o partilham deve ser tão grande ou maior do que o respeito com que tratamos as nossas casas e as nossas coisas.
que nenhuma causa neste mundo vale a morte, nem que seja de uma só pessoa.
A minha "blogofobia" tem a ver com política, esse bicho de mil cabeças e mil e uma faces que acaba por entrar na vida de toda a gente, mesmo de pessoas que, como eu não têm quaisquer ideiais, expectativas ou filiação política. Parece que, nos dias que correm, dizer que não me interesso por política é quase um crime. Pois bem, não me interesso de todo. Não acredito em política e muito menos em políticos. Acho que todas as pessoas envolvidas na cena política actual perderam quaisquer ideiais (se é que alguma vez os tiveram) e preocupam-se apenas com o benefício próprio.
Enfim, a questão é esta: a meu ver, a blogosfera está a ficar politizada, demasiado politizada para o meu gosto. Parece que falar de política, ter "ideias políticas" é muito adulto, muito de gente crescida e madura. E parece mais importante ainda definir as tendências de cada um, se mais à esquerda ou à direita. Assim, e para não voltar a falar em tal assunto que, volto a dizer, me aborrece de morte, aqui deixo aquilo em que acredito e quem quiser ler que me diga se sou de esquerda, direita, centro, pernas para o ar, esguelha, trás para a frente, etc.
Acredito...
que ninguém deve ser excluído pela sua raça, sexo, credo, nacionalidade ou convicções.
que todos merecem iguais direitos e deveres.
que ninguém deve ser ostracizado ou de alguma forma repreendido por dizer o que pensa.
que a liberdade individual consiste também em respeitar a liberdade alheia.
que uma sociedade apenas pode progredir com trabalho, e para tal deve contar com o esforço de todos os seus elementos.
que a fome, a doença, a miséria e o analfabetismo são as maiores chagas sociais, mas que não cabe apenas aos governos curá-las. Cada um de nós tem uma responsabilidade social e deve assumi-la sempre que necessário.
que qualquer sociedade deve proteger as suas crianças e os seus velhos.
que a criminalidade deve ser prevenida antes de ser punida.
que o respeito a este planeta e a todas as criaturas que connosco o partilham deve ser tão grande ou maior do que o respeito com que tratamos as nossas casas e as nossas coisas.
que nenhuma causa neste mundo vale a morte, nem que seja de uma só pessoa.
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