Sob o luar
Por casualidade, ao procurar uma estação de rádio que me acompanhasse até ao trabalho esta manhã, escutei uma das minha peças favoritas, Au Clair de Lune (de Debussy, creio eu - não sou perita nestas coisas, apenas sei do que gosto).
Curiosamente, não penso em luar quando a ouço. Antes imagino um amanhecer sereno e claro, sobre uma cidade virada para um rio. Um certo silêncio, uma respiração suspensa, uma promessa, um frio intenso que nos faz enroscarmo-nos um pouco mais nos cobertores, mesmo sabendo que está quase na hora de acordar. Um recomeço, uma paz, um sentimento de esperança que nos dá a certeza de que, tal como a madrugada anuncia a manhã, tudo no mundo e na vida se regenera, mesmo que não renasça sob a mesma forma.
Estas imagens devem ser contágio de um filme que vi há muito tempo, Frankie and Johnny, em que o personagem da Michelle Pfeiffer diz, sobre esta peça, que a faz pensar na graça.
E assim, entreguei-me ao abraço do sol e senti-me disposta a viver mais um dia.
Curiosamente, não penso em luar quando a ouço. Antes imagino um amanhecer sereno e claro, sobre uma cidade virada para um rio. Um certo silêncio, uma respiração suspensa, uma promessa, um frio intenso que nos faz enroscarmo-nos um pouco mais nos cobertores, mesmo sabendo que está quase na hora de acordar. Um recomeço, uma paz, um sentimento de esperança que nos dá a certeza de que, tal como a madrugada anuncia a manhã, tudo no mundo e na vida se regenera, mesmo que não renasça sob a mesma forma.
Estas imagens devem ser contágio de um filme que vi há muito tempo, Frankie and Johnny, em que o personagem da Michelle Pfeiffer diz, sobre esta peça, que a faz pensar na graça.
E assim, entreguei-me ao abraço do sol e senti-me disposta a viver mais um dia.
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