A festa de outros anos
Mais um ano, mais uma reunião familiar a norte, na pequena aldeia de Cimbres, mais uma vez sob o pretexto das festas em honra da Nossa Senhora da Graça - a padroeira da aldeia.
[eu, a bem dizer - e respeitando o culto mariano - venho para comer a comidinha da avó ;) e dar uma voltita pelas aldeias próximas]
À partida de Lisboa, pensava eu, que iria encontrar mais uma vez a minha zona de destino devorada pelas chamas, mas apesar de ter visto alguma coisa ardida, fiquei contente por ver que por estes lados, a imensa mancha verde se manteve incólume (ou quase).
A família, foi chegando aos poucos e reuniu-se hoje (domingo, 15 de Agosto). Fomos, mais uma vez, trinta e tal pessoas para o já tradicional cabrito assado, acompanhado por batatinhas (novas) assadas e arroz, tudo confeccionado pela minha avó no forno a lenha.
A festa - o referido culto mariano - deste ano, em nada se assemelhou com anos anteriores. Este ano festejou-se apenas a festa religiosa, com uma pequena procissão encabeçada por 4 ou 5 andores enfeitados de flores e a missa campal no cimo da serra, no regresso da Senhora da Graça à sua capelita - onde fica a zelar pela aldeia durante 360 dias por ano.
Nos outros anos, a festa durava 4 ou 5 dias, sempre sob o barulho ensurdecedor de grandes grupos musicais, como os famigerados Zé Tó e Carmelita, o Duo Eu e o Outro, os Teclas Alternadas, os Relâmpagos e Trovoada, entre outros. O povo juntava-se no centro da aldeia e em frente ao palco desafiava a lei da gravidade dançado e inclinando-se para um lado e para o outro. Na noite de sábado para Domingo uma grandiosa partida de fogo de artifício iluminava o céu (e por vezes também os arbustos secos da serra). Durante os dias da festa, o barulho suave de morteiros acordava as pessoas mais preguiçosas ás 6 horas da manhã. Eram outros tempos. Eram outras maneiras de prestar homenagem à padroeira da terra.
[eu, a bem dizer - e respeitando o culto mariano - venho para comer a comidinha da avó ;) e dar uma voltita pelas aldeias próximas]
À partida de Lisboa, pensava eu, que iria encontrar mais uma vez a minha zona de destino devorada pelas chamas, mas apesar de ter visto alguma coisa ardida, fiquei contente por ver que por estes lados, a imensa mancha verde se manteve incólume (ou quase).
A família, foi chegando aos poucos e reuniu-se hoje (domingo, 15 de Agosto). Fomos, mais uma vez, trinta e tal pessoas para o já tradicional cabrito assado, acompanhado por batatinhas (novas) assadas e arroz, tudo confeccionado pela minha avó no forno a lenha.
A festa - o referido culto mariano - deste ano, em nada se assemelhou com anos anteriores. Este ano festejou-se apenas a festa religiosa, com uma pequena procissão encabeçada por 4 ou 5 andores enfeitados de flores e a missa campal no cimo da serra, no regresso da Senhora da Graça à sua capelita - onde fica a zelar pela aldeia durante 360 dias por ano.
Nos outros anos, a festa durava 4 ou 5 dias, sempre sob o barulho ensurdecedor de grandes grupos musicais, como os famigerados Zé Tó e Carmelita, o Duo Eu e o Outro, os Teclas Alternadas, os Relâmpagos e Trovoada, entre outros. O povo juntava-se no centro da aldeia e em frente ao palco desafiava a lei da gravidade dançado e inclinando-se para um lado e para o outro. Na noite de sábado para Domingo uma grandiosa partida de fogo de artifício iluminava o céu (e por vezes também os arbustos secos da serra). Durante os dias da festa, o barulho suave de morteiros acordava as pessoas mais preguiçosas ás 6 horas da manhã. Eram outros tempos. Eram outras maneiras de prestar homenagem à padroeira da terra.
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