A Tunísia vista pelos meus míopes II - E Vilamoura aqui tão perto!
Port El Kantaoui é a Vilamoura da Tunísia. Local de veraneio dos mais ricos, ao longo da sua marina os iates repousam acompanhados por dois galeões piratas, feitos à medida da curiosidade dos turistas. Como o mar não é o meu elemento, não fizemos nenhum passeio de barco, mas garantiram-nos que é bastante engraçado.
As casas ricas, privilégio de poucos neste país e que contrastam com o resto das que tenho visto pelos locais onde tenho passado, crescem com a facilidade e a rapidez de cogumelos. Além dos turistas, vêem-se alguns casais de noivos em lua-de-mel. Elas ainda têm os pés tatuados com hena. Fico alguns segundos a olhar para um desses casais que está sentado numa mesa próxima da noss, na esplanada da pizzaria onde viemos beber um café expresso aceitável (não é que eu goste assim tanto de café nem que lhe sinta a falta, mas faz sempre bem provar um sabor familiar estando tão longe de casa) e não posso deixar de pensar que os tunisinos são muito atraentes. Homens e mulheres têm uma grande beleza física, geralmente acompanhada de simpatia a condizer. As mulheres não são obrigadas a usar o véu e só as mais velhas mantém a tradição, mas usam os cabelos compridos, lisos, caídos sobre as costas. São sóbrias no vestir e nos gestos, muito delicadas, cumprindo o ideal de beleza da gazela, que os povos do Magreb tanto apreciam. Os homens são altos na sua maioria, magros, de sorriso franco e poucos usam bigode (por qualquer motivo, convenci-me de que a maioria dos homens árabes gosta de usar bigode…). A “djellabah”, o traje tradicional da Tunísia, tal como o véu, só é usada pelos homens mais velhos.
O que mais gosto nestas pessoas é que todas parecem tão convictas da sua cultura e religião, que não precisam apregoá-las ou embarcar em fundamentalismos para marcar a sua diferença. Assumem-na com um discreto orgulho, gostam que visitemos o seu país, gostam de o mostrar, como os donos de uma bela casa sentem prazer em abri-la às visitas. É claro que ninguém despreza o peso do turismo na balança de pagamentos da Tunísia, mas é mais do que isso. Há qualquer coisa de genuinamente bom e sincero na maneira como somos tratados aqui.
Depois de uma breve paragem para comprar amêndoas caramelizadas, partimos para Sousse, uma das mais antigas e importantes cidades tunisinas.
As casas ricas, privilégio de poucos neste país e que contrastam com o resto das que tenho visto pelos locais onde tenho passado, crescem com a facilidade e a rapidez de cogumelos. Além dos turistas, vêem-se alguns casais de noivos em lua-de-mel. Elas ainda têm os pés tatuados com hena. Fico alguns segundos a olhar para um desses casais que está sentado numa mesa próxima da noss, na esplanada da pizzaria onde viemos beber um café expresso aceitável (não é que eu goste assim tanto de café nem que lhe sinta a falta, mas faz sempre bem provar um sabor familiar estando tão longe de casa) e não posso deixar de pensar que os tunisinos são muito atraentes. Homens e mulheres têm uma grande beleza física, geralmente acompanhada de simpatia a condizer. As mulheres não são obrigadas a usar o véu e só as mais velhas mantém a tradição, mas usam os cabelos compridos, lisos, caídos sobre as costas. São sóbrias no vestir e nos gestos, muito delicadas, cumprindo o ideal de beleza da gazela, que os povos do Magreb tanto apreciam. Os homens são altos na sua maioria, magros, de sorriso franco e poucos usam bigode (por qualquer motivo, convenci-me de que a maioria dos homens árabes gosta de usar bigode…). A “djellabah”, o traje tradicional da Tunísia, tal como o véu, só é usada pelos homens mais velhos.
O que mais gosto nestas pessoas é que todas parecem tão convictas da sua cultura e religião, que não precisam apregoá-las ou embarcar em fundamentalismos para marcar a sua diferença. Assumem-na com um discreto orgulho, gostam que visitemos o seu país, gostam de o mostrar, como os donos de uma bela casa sentem prazer em abri-la às visitas. É claro que ninguém despreza o peso do turismo na balança de pagamentos da Tunísia, mas é mais do que isso. Há qualquer coisa de genuinamente bom e sincero na maneira como somos tratados aqui.
Depois de uma breve paragem para comprar amêndoas caramelizadas, partimos para Sousse, uma das mais antigas e importantes cidades tunisinas.
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