'Cause I love trash!
O meu primeiro computador foi um Macintosh cujo “recycle bin” era um latão de lixo de onde, sempre que deitávamos fora algum ficheiro, saía o Ferrão da Rua Sésamo que cantava “I love it because it’s trash”. Escusado será dizer que eu deitava imensos ficheiros fora, só para ouvir o Ferrão cantar…
Facto é que, tal como o Ferrão, eu também adoro lixo. Não o que se deita fora – embora se possa dizer muito sobre uma pessoa pelo lixo que produz – mas o que se lê nas revistas cor-de-rosa e se pode ver em abundância na televisão nacional. Não há nada de mais relaxante do que pegar numa revista e ver os “bonecos”. Não há nada de mais desconcertante do que um episódio do “CSI. Sobretudo se for a versão “Miami”, onde entra aquele actor ruivo completamente inexpressivo que diz umas frases inacreditáveis e, em cada episódio, salta desesperadamente em bicos de pés a tentar fazer uma imitação de Clint Eastwood nos seus tempos de Harry Callahan…
É bom, sobretudo ao fim de um dia de trabalho cansativo, vegetar no sofá e passar os olhos por algum lixo televisivo. A “Floribela” diverte-me, sou admiradora incondicional da Maria Laurinda do “Tempo de Viver”, não perco um episódio do “CSI” (geralmente adormeço durante, por isso nunca descubro quem é o assassino…), mas o primeiro lugar nas minhas preferências vai inteirinho para a telenovela “Vingança” da SIC, que dá um novo significado à definição de “mau”. Claro que, além de o argumento ser absolutamente destrambelhado, muito ajuda a presença no elenco – como protagonista, claro está – do grande actor Diogo Morgado e da grande revelação que está a ser Teresa Guilherme no papel da maluquinha que, vai-se a ver, ainda acaba por ter mais juízo do que todos os outros juntos e vai ser, certamente, uma peça fulcral para o desenlace – totalemnte imprevisível – da história. É a pura perfeição, enfim.
Da mesma forma, não há como folhear uma “Ana” (a mais atrevida, claro – nada de meias medidas!), uma “Maria” ou uma “Caras” para me sentir, qual Deus, a pairar por sobre as vidas íntimas dos famosos, dos quase famosos e daqueles que nunca o serão, mas que gostam de aparecer mesmo assim. Ele é casamentos traumatizantes, divórcios de sonho, crianças insuportavelemnte bonitas, festas prodigiosas, corpos bronzeados todos com a marca da clínica Persona e loiríssimas extensões capilares. Não há nada que se compare quando se está à espera do dentista ou quando nos sentimos tão cansados que não nos restam forças para puxar pelo cérebro.
Assumo-me como fiel consumidora de lixo. Não me preenche, mas satisfaz-me. Não me assola, mas consola-me. Não aprendo nada, mas descanso. Confesso que passei parte da minha hora de almoço a ler angustiada a Maria, onde a Elsa Raposo – essa grande querida que nunca nos deixa à míngua – confessava, em telefonema à revista, que ter perdido um bebé lhe custava imenso. Acredito. Aliás qualquer psiquiatra concorda que, após um aborto, a coisa mais normal para as mulheres é telefonar para as revistas do coração...
Curiosamente, a “literatura” de cordel (ou melhor, de linha de coser, já que se trata de “literatura light”…) das Margaridas e das Marias Joões não me proporciona a mesma paz, antes me dá vontade de chorar, não pela total ausência de conteúdo, mas pelo pretenciosismo. É que já não há quem aguente, tias!
Facto é que, tal como o Ferrão, eu também adoro lixo. Não o que se deita fora – embora se possa dizer muito sobre uma pessoa pelo lixo que produz – mas o que se lê nas revistas cor-de-rosa e se pode ver em abundância na televisão nacional. Não há nada de mais relaxante do que pegar numa revista e ver os “bonecos”. Não há nada de mais desconcertante do que um episódio do “CSI. Sobretudo se for a versão “Miami”, onde entra aquele actor ruivo completamente inexpressivo que diz umas frases inacreditáveis e, em cada episódio, salta desesperadamente em bicos de pés a tentar fazer uma imitação de Clint Eastwood nos seus tempos de Harry Callahan…
É bom, sobretudo ao fim de um dia de trabalho cansativo, vegetar no sofá e passar os olhos por algum lixo televisivo. A “Floribela” diverte-me, sou admiradora incondicional da Maria Laurinda do “Tempo de Viver”, não perco um episódio do “CSI” (geralmente adormeço durante, por isso nunca descubro quem é o assassino…), mas o primeiro lugar nas minhas preferências vai inteirinho para a telenovela “Vingança” da SIC, que dá um novo significado à definição de “mau”. Claro que, além de o argumento ser absolutamente destrambelhado, muito ajuda a presença no elenco – como protagonista, claro está – do grande actor Diogo Morgado e da grande revelação que está a ser Teresa Guilherme no papel da maluquinha que, vai-se a ver, ainda acaba por ter mais juízo do que todos os outros juntos e vai ser, certamente, uma peça fulcral para o desenlace – totalemnte imprevisível – da história. É a pura perfeição, enfim.
Da mesma forma, não há como folhear uma “Ana” (a mais atrevida, claro – nada de meias medidas!), uma “Maria” ou uma “Caras” para me sentir, qual Deus, a pairar por sobre as vidas íntimas dos famosos, dos quase famosos e daqueles que nunca o serão, mas que gostam de aparecer mesmo assim. Ele é casamentos traumatizantes, divórcios de sonho, crianças insuportavelemnte bonitas, festas prodigiosas, corpos bronzeados todos com a marca da clínica Persona e loiríssimas extensões capilares. Não há nada que se compare quando se está à espera do dentista ou quando nos sentimos tão cansados que não nos restam forças para puxar pelo cérebro.
Assumo-me como fiel consumidora de lixo. Não me preenche, mas satisfaz-me. Não me assola, mas consola-me. Não aprendo nada, mas descanso. Confesso que passei parte da minha hora de almoço a ler angustiada a Maria, onde a Elsa Raposo – essa grande querida que nunca nos deixa à míngua – confessava, em telefonema à revista, que ter perdido um bebé lhe custava imenso. Acredito. Aliás qualquer psiquiatra concorda que, após um aborto, a coisa mais normal para as mulheres é telefonar para as revistas do coração...
Curiosamente, a “literatura” de cordel (ou melhor, de linha de coser, já que se trata de “literatura light”…) das Margaridas e das Marias Joões não me proporciona a mesma paz, antes me dá vontade de chorar, não pela total ausência de conteúdo, mas pelo pretenciosismo. É que já não há quem aguente, tias!
2 Novas Memórias:
Fizeste-me rir...!
Tenho tantas saudades de tempos assim...dolce farniente! e uma Heat magazine na mao (a Maria ca do sitio!)...
Viva o CSI. o meu mundo para com cada episodio...e concordo ctg em relacao ao Horatio...e um bocado canastrao!Mas como ADORO a Calleigh, suporto-o!
Era so mesmo para mandarum beijinhos!
Tento evitar a lixarada, já me basta o que vou deitando ao lixo na mudança de casa...
O que não resisto é dar uma vista de olhos pelas revistas que falas. Afinal um gaijo tem que conhecer as figuras públicas que aí andam. Senão como é que eu conhecia a nova geração de "actores" que aí anda?
Beijocas ricaaa (para não dizer tia) eheheh
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