Tinha jurado que não iria escrever sobre o desaparecimento da menina inglesa, mas, no meio de tanta crítica e especulação, há duas coisas que, penso, devem ser ditas.
Em primeiro lugar, acredito que temos uma excelente polícia que faz o que pode e um bocadinho mais ainda, apesar da falta de meios e da ainda maior falta de respeito que os sucessivos governos deste país lhe têm dedicado. A mediatização deste caso deve-se à comunicação social e o facto de se acompanhar a par e passo as investigações não significa que a polícia esteja a fazer mais por esta menina do que fez por outras crianças, como a Joana, que desapareceu há 3 anos, creio, também no Algarve. Significa apenas que o interesse dos “media” por uma menina estrangeira é superior do que pelas dezenas de crianças portuguesas que continuam desaparecidas.
Em segundo lugar, seria estupendo que televisões e jornais dedicassem algum tempo e espaço a este problema, divulgando fotografias e falando, massacrando, pressionando, repetindo até à exaustão que existem crianças que, um dia, desapareceram, abruptamente, sem deixar rasto. Que existem pais a viver a maior dor possível, a de não saber sequer se os filhos estão vivos, se estão a sofrer, onde, como e com quem estão. Penso que este assunto merece uma atenção permanente, não apenas quando acontece mais um desaparecimento.
E não é uma coisa que diga respeito apenas aos pais e aos mais directamente envolvidos: é um problema social, é de todos nós, os que têm filhos e os que não têm. Se até os norte americanos conseguiram resultados com a “simples” ideia de imprimir nos pacotes de leite fotografias de crianças desaparecidas, de certeza que nós, por estas bandas, conseguiremos fazer muito melhor…
Em primeiro lugar, acredito que temos uma excelente polícia que faz o que pode e um bocadinho mais ainda, apesar da falta de meios e da ainda maior falta de respeito que os sucessivos governos deste país lhe têm dedicado. A mediatização deste caso deve-se à comunicação social e o facto de se acompanhar a par e passo as investigações não significa que a polícia esteja a fazer mais por esta menina do que fez por outras crianças, como a Joana, que desapareceu há 3 anos, creio, também no Algarve. Significa apenas que o interesse dos “media” por uma menina estrangeira é superior do que pelas dezenas de crianças portuguesas que continuam desaparecidas.
Em segundo lugar, seria estupendo que televisões e jornais dedicassem algum tempo e espaço a este problema, divulgando fotografias e falando, massacrando, pressionando, repetindo até à exaustão que existem crianças que, um dia, desapareceram, abruptamente, sem deixar rasto. Que existem pais a viver a maior dor possível, a de não saber sequer se os filhos estão vivos, se estão a sofrer, onde, como e com quem estão. Penso que este assunto merece uma atenção permanente, não apenas quando acontece mais um desaparecimento.
E não é uma coisa que diga respeito apenas aos pais e aos mais directamente envolvidos: é um problema social, é de todos nós, os que têm filhos e os que não têm. Se até os norte americanos conseguiram resultados com a “simples” ideia de imprimir nos pacotes de leite fotografias de crianças desaparecidas, de certeza que nós, por estas bandas, conseguiremos fazer muito melhor…
1 Novas Memórias:
Hello there!
Are we having fun yet?
Your posting was clamant
& the pics were refulgent.
Thank you - Have a good day!!!
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