29 dezembro 2006

O que é bom acaba-se...

e depressa :(

Esta semanita estive de férias (foi a primeira vez desde que trabalho, que tirei férias em Dezembro). Como tudo o que é bom, acabaram-se num abrir e fechar de olhos estes 3 diazitos de férias (mais um de tolerância). Praticamente não fiz nada a não ser recarregar baterias e dar umas voltitas.
Aproveitei para ir a Porto Côvo - ainda não tinha ido ao meu local favorito este ano; retornei a Lisboa por Évora e ontem fui a Sintra visitar a Quinta da Regaleira (lindíssima, aconselho vivamente a visita).

Para a semana, enfim, a normalidade regressa e toca a levantar cedo para trabalhar... (nunca mais fico excêntrico! euromilhões onde andas tu!??)

25 dezembro 2006

Prendas

Este ano, para variar, recebi muitas meias, bombons, dinheiro, uma frigideira, garrafas de vinho... e acho que não recebi mais nada... deixa ver... hummm, não me lembro...
    ah!!!!! Recebi ainda mais uma prendita... recebi uma viagem a Salzburgo! ;)
O meu amor presenteou-me com uma viagem à terra natal de Mozart e cidade cenário do filme "Musica no Coração". O timing escolhido para oferecer também foi perfeito... foi na noite em que resolvemos ver o musical do Filipe La Féria com o mesmo nome e do qual muito gostei.

21 dezembro 2006

Comentários e sistemas (não confundir com o Sistema)

Devido às alterações efectuadas recentemente no blog - back in black, "escondi" os anteriores sistemas de comentário e optei por colocar o do Blogger.
Copiei apenas os ultimos 6 comentários e os anteriores ficarão guardados e acessíveis apenas para moi meme ;)

Tenho a impressão (para não dizer a certeza) que escrevi e alterei mais o Memorial nestes últimos 3 dias do que em todo o ano que agora finda.

Lides artísticas

Ando, desde o princípio do mês de Dezembro dedicado à musica (quer dizer... não sei se se pode chamar música ao barulho que produzo fazendo vibrar as 6 cordas da minha nova guitarra - uma Fender CD60), mas gostaria de pensar que sim...

Entre centenas de ficheiros pdf's com Cursos Online e os mais variados conselhos, dezenas de sites com acordes e músicas, lá vou eu experimentando e arranhando as cordas.

Por enquanto, apenas tenho como espectadora (e contrariada) a minha querida gata. Não sei é se será muito bom sinal que cada vez que eu pego na guitarra e começo a tocar... ela desapareça, só voltando a aparecer quando o barulho (ou a música como eu penso que seja) finaliza. Prefiro pensar que ela tem o ouvido muito sensível... afinal ela gosta de Mozart... e estas andanças podem não lhe agradar especialmente.

Fender CD60

20 dezembro 2006

Pensamento irónico do dia

Cada vez que vou beber café à Pastelaria Tatu (situada no início da Avenida do Brasil em Lisboa) fico estarrecido com a imensa simpatia dos empregados. Desde a senhora que se senta à caixa onde somos obrigados a efectuar pré-pagamento até ao atendimento no balcão (ou na mesa) somos brindados com sorrisos, palmadinhas nas costas, desejos de um bom dia, etc... fiquei fã!!

Não conheço em Lisboa nenhum outro sítio onde somos atendidos com tanta antipatia, a não ser talvez a bilheteira do Cinema King...

19 dezembro 2006

Festas Felizes



Um bom Natal e um próspero ano novo (que seja em tudo melhor que os anteriores) são os nossos votos para todos.
Que seja em 2007 que a justiça seja cumprida, que os salários cresçam acima da inflação, que os cuidados de saúde sejam de facto para todos, que a fome e a pobreza desapareçam, que as doenças sejam irradiadas, que as guerras terminem, que a tolerância e o amor sejam festejados dia a dia, todos os dias.

Marcas do tempo

Budapeste

05 dezembro 2006

(...)

Costuma dizer-se que com o mal dos outros podemos nós bem. Também é hábito dizer-se, entre suspiros de resignação, que basta olhar para o lado para encontrar quem esteja pior do que nós. Estas expressões trazem com elas uma acidez, uma certa crueldade, como se a tristeza alheia nos pudesse alguma vez servir de consolo. Não serve. Nunca serve. Antes nos deixa uma angústia maior porque através da dor dos outros aviva-se a nossa própria dor. E quem vive com um desgosto sabe que só é preciso um pretexto, um canal de passagem para que a tristeza acumulada durante os dias da vida que não queríamos viver assim possa fluir à vontade.

Há duas semanas morreu a mãe da Fernanda, uma colega minha. Ontem, morreu o pai. Acredito que algumas vidas estão tão ligadas que se chegam a confundir, mas acredito mais no desgosto, no abalo que nos causa ver partir alguém que esteve sempre lá, a respirar o mesmo ar, a ocupar o mesmo espaço, durante anos a fio e que, de um dia para o outro, deixa de estar, deixa de ser.

No meio de tudo isto ficou ela que, como eu, teve de assumir o papel de filha única porque a irmã sempre foi, no mínimo, omissa. Depois da correria entre médicos, hospitais, urgências, comprimidos, exames, sustos e a certeza de que nunca estamos preparados para perder um pai, ficou o silêncio, o vazio, os braços caídos ao longo do corpo, a cabeça baixa, o dia do descanso, tão ansiado - mas não assim.

Há acontecimentos na vida que nunca seremos capazes de ultrapassar. Hoje já tenho a certeza disto. O mais difícil vai ser aprender a viver com esta ideia.