23 dezembro 2005

Não sou católica, por isso o Natal não tem um significado místico para mim. Sou consumista, mas gosto de fazer compras e dar presentes pelo ano fora, quando as lojas estão mais vazias e há maiores possibilidades de escolha. Não tenho e nunca tive uma família unida, por isso os almoços e as ceias nesta altura do ano tornam-se um bocado embaraçosos, uma espécie de ritual obrigatório em que fazemos de conta que nos sentimos muito à vontade uns com os outros.

Não me estou a lamentar. Não acho grande piada ao que fizeram do Natal, que é suposto ser a festa da família e do amor, etc., etc., mas afinal não consegue passar além da barreira do consumismo desenfreado (do qual se faz dura penitência durante todo o mês de Janeiro), nem me parece que seja preciso uma data específica - e apenas uma no ano inteiro - para que as pessoas se portem decentemente e se lembrem de que têm família e amigos e que existem bons sentimentos, que correm o risco de se perder se não forem postos em prática de vez em quando.

Enfim, do Natal sabem-me bem os dias de descanso extra, o subsídio de Natal, as fatias douradas e o pretexto para fazer mais uma festa ou um jantar. E pronto, fui honesta.

Apesar de tudo, não quero deixar de desejar a todos os que me lerem, que estes dias sejam passados da melhor maneira e, já agora, lembrem-se que as coisas importantes mantêm-se importantes durante todo o ano e as pessoas queridas estão lá ao longo de todos os 365 dias. Uma data é apenas uma data no tempo, e o tempo não vale nada, como diz a canção.

Desejo-vos que sejam felizes durante o ano inteiro.

21 dezembro 2005

Ele há dias assim...

Levantei-me às sete e meia e enfiei-me no duche, como de costume. Quando quis secar o cabelo, o secador explodiu-me na cara e morreu a seguir. Vim trabalhar com o cabelo encharcado e cheio de jeitos esquisitos, o que fica sempre bem numa secretária de Direcção (é o chamado "look" azeitola).

Durante a manhã, o telefone não parou de tocar. Como a colega está de férias, tive de atender o telefone dela também. A segurança social enganou-se quando comunicou os números de telefone às Páginas Amarelas e deu o meu número directo como pertencendo a um qualquer serviço de informações, o que fez com que eu passasse boa parte do dia a desenganar uma legião de pobres pessoas que, convencidas de que estavam a falar para o sítio certo, me confrontavam com todo o tipo de questões sobre pensões, subsídios e outras coisas que tais.

À hora de almoço corri para o centro comercial para comprar um secador (chama-se a isto medida de emergência). Depois de 15 minutos bem passados às voltas nas catacumbas do parque de estacionamento, um "camané" rouba-me o lugar. Ainda pensei dar-lhe uma lição de moral e perguntar-lhe se era esse o exemplo que queria dar ao camanézinho que ia no banco de trás, mas como a criatura nem se atreveu a sair do carro enquanto eu estive parada atrás dele, desisti e fui à minha vida.

De regresso ao trabalho, e após agrafar um dedo, tive de suportar os olhares desconfiados dos chefes para o meu cabelo e mais uma tarde de sessões "pergunta-resposta" com utentes da segurança social.

Agora vou para casa ou, pelo menos, assim espero. A única coisa que peço é que o resto do meu dia seja mais sossegado porque, neste momento, dou choque em todo o lado onde me encosto.

Há dias na vida das pessoas que são um completo desperdício de tempo de vida.

20 dezembro 2005

Santa Claus Is Coming To Town

Oh! You better watch out,
You better not cry,
You better not pout,
I'm telling you why:

Santa Claus is coming to town!

He's making a list,
He's checking it twice,
He's gonna find out
who's naughty or nice.

Santa Claus is coming to town!

He sees you when you're sleeping,
He knows when you're awake.
He knows when you've been bad or good,
So be good for goodness sake!

So...You better watch out,
You better not cry
You better not pout,
I'm telling you why.

Santa Claus is coming to town.

Little tin horns,
Little toy drums.
Rudy-toot-toot
and rummy tum tums.

Santa Claus is coming to town.

Little toy dolls
that cuddle and coo,
Elephants, boats
and Kiddie cars too.

Santa Claus is coming to town.

The kids in Girl and Boy Land
will have a jubilee.
They're gonna build a toyland town
all around the Christmas tree.

Oh....You better watch out,
You better not cry.
You better not pout,
I'm telling you why.

Santa Claus is comin'
Santa Claus is comin'
Santa Claus is comin'
To town.



Felicidades e uma óptima quadra festiva para todos, com muitas prendinhas no sapatinho (ou na botinha) e que o novo ano vos traga tudo o que desejam.

16 dezembro 2005

....zap...zap...

(Aproveito para escrever este post enquanto vejo um noticiário e vou fazendo zapping… e amanhã de manhã publicá-lo-ei, tal como tem sido ultimamente)

Estou a ver um telejornal… um daqueles noticiários de fim de dia que nos fazem sentir pior, tal é a qualidade das notícias, ou melhor, a atrocidade de que certas pessoas são capazes. Ultimamente não tenho tido tempo para ver jornais e acompanhar a actualidade deste rectângulo à beira mar plantado e daquilo que o rodeia. Daí a minha surpresa ao ver a notícia do abuso sexual de um bebé de mês e meio… como será possível que alguém cometa tal crime. Já é nojento o suficiente e condenável o abuso e maus-tratos de crianças ou adolescentes, mas de um bebé? Um recém-nascido??? Como é possível? Nestas alturas desejo por vezes que a justiça seja aplicada e executada pelas mãos de populares e não por tribunais que protegem os horrendos autores destes crimes. Sei que todos temos direitos… mas há actos que passam além de qualquer benevolência e que nos fazem pura e simplesmente perder a confiança na Humanidade e nos direitos de tais …seres ou seja lá o que sejam.
Outra notícia é a libertação do piloto português na Venezuela. Nada mais previsível, só que o piloto passou bastantes meses – 14 meses para ser exacto - preso preventivamente (nisto também somos uns ases… as nossas prisões estão cheias de presos preventivos) e quem o vai compensar do tempo perdido?
Os debates presidenciais também fazem as manchetes dos jornais (televisivos ou não) e sinceramente já chateiam. Não me identifico com nenhum dos ilustres candidatos. Destes ainda há uns com quem me identifico ainda menos, seja pela máquina partidária que o apoia (num caso), seja por asco à pessoa (noutro caso). Dos restantes, sei que nunca terão hipótese de ser mais que candidatos… a escolha é difícil… é jogar para perder. E se apenas falhei umas eleições por motivos profissionais e não me poder deslocar á mesa de voto em tempo de funcionamento da mesma, acho que desta vez irei exercer o poder do voto em branco.
Portugal ganhou mais uma vez a realização de um Europeu, neste caso das selecções Sub21. Já que os estádios (tens razão Fernando… os campos de futebol) estão feitos e alguns deles praticamente nem são usados (Aveiro, Algarve, entre outros) ao menos que façam um joguito de selecções para tirar o pó do relvado.
(hurghhhh… estava a fazer zapping e deparei-me com uma entrevista a outro político que me dá asco… não vou dizer o nome, mas é do PS, esteve implicado no caso Casa Pia, é meio vesgo, o primeiro nome começa com um P e o segundo com outro P… vou já mudar de canal outra vez)

15 dezembro 2005

Vergonhoso

Há mais uma criança vítima de negligência, maus tratos e abusos (será que não é tudo o mesmo?). Bom, na verdade, de ontem para hoje haverá mais do que uma criança em risco de vida, mas só uma chegou aos jornais e à televisão. Tem pouco mais de um mês de vida e, se sobreviver, ficará com danos neurológicos permanentes.

Grupos de trabalho, "taskforces" de médicos, psicólogos, políticos, assistentes sociais e o diabo a sete estão constantemente a ser formados e escangalhados, partidos e repartidos, subdividos e comissões e comités, cheios de teorias e burocracias, em múltiplas reuniões, realizadas em salas discretas, com os intervenientes sentados em cadeiras confortáveis, com direito a café e bolinhos. Sem nunca conhecer os casos, as crianças, as famílias os lugares onde estas coisas acontecem.

E reunem e reunem e reunem uma e outra e ainda outra vez e emitem relatórios e nas universidades as teses saltam como pipocas no tacho e gastam-se resmas e resmas de papel, tudo para chegar à mesma brilhante conclusão: é a miséria. Ai! Miséria não, porque a palavra não é politicamente correcta desde que chegámos à (verdadeira) Europa.

Em vez de miséria, vamos antes chamar-lhe "as más condições sócio-económicas". São estas as grandes responsáveis pelos monstros que vivem no meio de nós e que são capazes de maltratar uma criança. Na minha modesta opinião, não é a miséria que gera pessoas malformadas, não é a miséria a responsável pelas doenças mentais. Há pessoas malformadas (e crianças maltradas, que um dia mais tarde provavelmente serão adultos malformados...) e doentes mentais em todas as classes sociais, simplesmente esses sabem disfarçar os abusos e, regra geral, conseguem sair impunes.

São os pobres que atraem as atenções, porque lhes falta a subtileza para esconder os crimes e as vergonhas. Mas com certeza que não agem assim por serem pobres. O meu pai foi criado descalço até aos 12 anos, idade em que começou a trabalhar e conseguiu comprar o primeiro par de sapatos. Trabalhou toda a vida, tirou a 4ª classe depois de adulto, morreu pobre e a mim e à minha irmã nunca nos faltou nada nem nunca houve, da parte dele, um toque que não fosse o de um pai.

Então porquê? Não sei, mas de uma coisa estou certa. Esta criança deu entrada duas ou três vezes antes no hospital, com sinais evidentes de maus tratos e continuou a viver com os pais. Se lhes tivesse sido retirada da primeira vez, hoje poderia estar a viver numa instituição sobrelotada, mas pelo menos não estaria em coma.

Todos falhamos e temos esse direito, mas só até um determinado limite. Pais e mães não podem falhar assim. E as instituições que supostamente nos protegem, muito menos.

14 dezembro 2005

Vai qualquer coisinha

do Dylan?

Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to fall"
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.

(Chorus)
How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

(Chorus)

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all come down and did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.

(Chorus)

Princess on the steeple and all the pretty people
They're drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you'd better lift your diamond ring, you'd better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.

(Chorus)


Bob Dylan, Like a Rolling Stone

Momento Literário

No pouco tempo livre que tenho à noite, resolvi pegar num livro que tinha para aqui (ainda sem acabar os anteriores) e que me prendeu após os primeiros capítulos. É pequeno, leve, lê-se bem e está escrito de uma forma fluida em que um narrador – muito especial - nos prende até ao epílogo da história. Não estou a falar d’O Código da Vinci – esse já o li há muito, mas do mais recente, ou dos mais recentes, de um escritor angolano de nome José Eduardo Agualusa. Confesso que nunca tinha lido nada de um escritor angolano, mas fiquei curioso para ler mais. Este pequeno livro, O Vendedor de Passados, tranporta-nos até África, pela intensidade dos cheiros, dos relatos, dos nomes, dos locais, baseado numa história só por si, que desperta a curiosidade de algumas pessoas. Félix Ventura é um vendedor de passados. Cria passados para quem quer esquecer o seu. Inventa uma família, desenha a árvore genealógica, escolhe pais, avós, figuras célebres para quem quer ser célebre e ter nobres raízes. A história desenvolve-se a partir desta premissa e tudo corre bem, até que um dia um cliente resolve ser diferente e … (não sei ainda o fim… ainda o estou a ler, mas mesmo que soubesse não iria aqui contar…tendes que ler)

“(…)«A realidade é dolorosa e imperfeita», dizia-me,«é essa a sua natureza e por isso a distinguimos dos sonhos. Quando algo nos parece muito belo pensamos que só pode ser um sonho e então beliscamo-nos para termos a certeza de que não estamos a sonhar – se doer é porque não estamos a sonhar. A realidade fere, mesmo quando, por instantes, nos parece um sonho. Nos livros está tudo o que existe, muitas vezes em cores mais autênticas, e sem a dor verídica de tudo o que realmente acontece. Entre a vida e os livros, meu filho, escolhe os livros.»
A minha mãe! A partir de agora direi apenas Mãe.
Imaginem um rapaz correndo de mota numa estrada secundária. O vento bate-lhe no rosto. O rapaz fecha os olhos e abre os braços, como nos filmes, sentindo-se vivo e em plena comunhão com o universo. Não vê o camião irromper do cruzamento. Morre feliz. A felicidade é quase sempre uma irresponsabilidade. Somos felizes durante os breves instantes em que fechamos os olhos…(…)

José Eduardo Agualusa in O Vendedor de Passados

Natal...

É Natal. Mais um ano passou e estamos de novo em Dezembro, com frio, com janelas que mais parecem uma feira popular, com as eternas filas para as últimas compras… que saudades eu tinha disto.
Não gosto particularmente do comércio e de toda a algazarra que se faz em torno do Natal. O Natal, ou pelo menos aquilo que faz desta época o que é – o espírito natalício – deveria ser todos os dias e não apenas limitado a 15 dias por ano, altura em que todos nos lembramos que há pessoas sem abrigo nas ruas (enquanto outras tem casas de “mil assoalhadas”), que há crianças que não tem um único brinquedo para brincar (enquanto outras têm quartos cheios deles), que há família do outro lado do mundo (mudaram-se para lá agora? E no resto do ano? Onde estavam?), as televisões lembram-se dos doentes (já não basta estarem doentes, ainda têm de levar com horas a ouvir músicas em playback). Por tudo isto e por muito mais que agora não me recordo, detesto toda esta hipocrisia à volta do Natal.
Do Natal, gosto da reunião da família, da consoada à mesa com os entes queridos, das filhós, das prendas dadas com amor e com necessidade, da lembrança daqueles que se lembram de nós durante todo o ano, do sabor do bacalhau e da “roupa velha” do dia seguinte, do calor da lareira, do abraço sentido de amigos e familiares, da conversa à mesa.
Tenho dito.

13 dezembro 2005

13 de Dezembro de 2005

Hoje é o dia do teu aniversário e eu não posso dar-te os parabéns. Gostaria de o poder fazer, gostaria de poder dizer que, por ser o segundo ano que passo sem ti, tudo vai sendo mais fácil e o tempo, que tudo muda e consome, já começou a mastigar a minha dor e a preencher o vazio de ti.

Gostaria de poder dizer que hoje sou mais feliz, que o Natal tem um sabor alegre, que o mais importante são as pessoas que estão e não os que partiram, mas não posso dizer nada disto porque tudo o que sinto é uma grande tristeza, mascarada de alguma alegria e boas doses de uma normalidade que não é verdadeira, que não passa de uma farsa que represento todos os dias para que a minha mãe não fique triste, para que os amigos e os colegas não olhem para mim com pena, para que eu própria não me afunde na minha tristeza. Nunca consegui lidar com a infelicidade, sabes. Sempre que alguma coisa má acontece, começo a fazer tudo para que passe depressa. Gesticulo, bracejo, dou voltas e reviravoltas, como alguém que nada contra uma corrente forte, só para não ceder, para não me afogar, para escapar à tristeza.

Quero que saibas que sinto a tua falta. Hoje mais do que ontem e, de certeza, menos do que amanhã - como alguém disse um dia.

07 dezembro 2005

Não

tenho postado, não tenho comentado, não tenho escrito nada por aí além... não tenho tido tempo.
No trabalho, acabaram-se os bons tempos, ou seja os tempos mortos (o que se por um lado é óptimo porque o tempo voa desde a entrada à saída, por outro, deixa pouco tempo livre para faer qualquer outra coisa). Em casa, sinceramente, entre mil e quinhentas coisas para fazer o tempo para vir à net escasseia e a inspiração falta ainda mais. Tenho até saudades de ler um livro. Ando empacado, feito mula, há não sei quantos meses com a "Conspiração de Papel", entalado n'"A Caverna" e em guerra com "O Cerco de Lisboa", já para não falar que "Muito, meu amor" me diz e não tenho tempo. Se estou quase no fim de um, começo outro e depois... pausa.... e assim fica até haver tempo e recuperar a leitura atrasada.
Vejo periodicamente alguns dos blogs que se encontram aqui do lado direito, mas vejo que alguns estão na mesma situação... parados ou caminhando lentamente para um fim próximo. Gostei do regresso da Blete! (como eu gosto daquele olhar fotográfico!) e pouco mais... há muitos outros blogs que não tenho visto (falta de tempo). Para comentar testes, ou comentar apenas por comentar e dizer que: "Olá, estive aqui!!! Vai ver-me!"... thank's, but no thank's! :)
Outros tempos virão, outras alturas mais desanuviadas, outras brechas nesta muralha de trabalho que me cerca, mas ate lá... será assim.

um pequeno recado...

Cristiano... rapazito... sei que és um génio a jogar à bola (como se dizia no meu tempo), que tratas a redondinha por tu, etc e tal... mas se por acaso tiveres tempo na tua agenda atarefada e completamente cheia de eventos sociais e encontros... coloca (enfia) esse dedinho (aquele... o do meio! aquele que mostraste cheio de pujança, mas com a vergonha de um princiante num grande palco aquando da tua substituição) num sitio onde as costas mudam de nome!
Olha, que não é atitude de um jogador candidato ao título de melhor do mundo andar a mostrar o dedinho pelos estádios por onde passa! Sabes, há dias em que nem tudo sai bem, há dias em que não podemos ser aplaudidos (aqueles em que se joga no estádio do adversário e pela equipa adversária)... vê lá se atinas... é que para quem tem uma imagem positiva a defender e é a cara de várias campanhas publicitárias (inclusivé aqui do patrão do "je"...) estás a deixar muito a desejar!

Parabéns...

BENFICA

e um carinho especial para o Beto, jogador do qual eu gosto, apesar de não ser tecnicamente perfeito (não o é), não ser um exímio executante de passes longos ou curtos (não o é)... mas é um jogador que se entrega de corpo e alma, que dá tudo o que tem pela camisola que veste (e se às vezes parece pouco, é muito mais do que outros jogadores dão!)