2004
A todos vós, uma boa noite (cuidado com os excessos! Olhem que amanhã será um novo dia e não fica nada bem começar o ano com uma dieta de Guronsan, água e sais de frutos), um excelente "Revelhão" e um esplêndido 2004.
sobre tudo e sobre nada...
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Finalmente, e durante uma semanita (snif... snif... tão pouco) vou gozar um período de abstinência de trabalho, ou seja... FÉRIAS!!!
Quero aproveitar para me dedicar um pouco mais à fotografia, a ir para fora cá dentro e a fazer as coisas que normalmente não tenho tempo para fazer, inclusivé dedicar-me mais um pouco à blogosfera. :)
Este quadro do menino com olhos que mais parecem travessas, segundo a descrição da Abadessa, ou o menino chorão para outros, era [e nalguns casos ainda é] uma presença assídua das salas de estar das casas familiares. Pode [ainda] ser encontrado sozinho ou acompanhado de outros ícones da decoração das idas décadas de 70 e 80, tais como a menina chorona (sim, também existe a versão feminina), uma qualquer versão da Última Ceia - de Leonardo da Vinci, uma estatueta de um rapaz a ler encostado a uma árvore, o cachorrito (cocker) tristonho, uma qualquer tapeçaria vinda de África - daquelas com tigres, macacos, figuras religiosas e afins - ou seja os resquícios da colonização, um sagrado Coração de Jesus e um azulejo com a frase Lar Doce Lar pintada. É giro o quadro, não é ?
@João
Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno
Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão
Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão...
sem razão... sem razão...
Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade
E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento
Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar... recordar...
recordar...
Aquele Inverno
Miguel Angelo e Fernando Cunha
@João
Lisboa, na época dos Descobrimentos, viu crescer a sua importância como cidade cosmopolita, tornando-se rapidamente num ponto de referência e encontro de culturas, gentes e conhecimentos.
A política naval portuguesa do século XVI e o progresso das viagens marítimas fizeram do porto de Lisboa uma paragem obrigatória para os que navegavam nas rotas do comércio internacional.
Proteger Lisboa e a sua barra tornou-se uma necessidade. Teve o rei D. João II (1455-1495) a iniciativa de traçar um plano inovador e eficaz, que consistia na formação de uma defesa tripartida entre o baluarte de Cascais, a fortaleza de S. Sebastião da Caparica (também chamada Torre Velha), na outra margem do rio, e uma terceira fortaleza que, devido à sua morte, coube a D. Manuel I, seu sucessor, a tarefa de mandar construir.
Assim, em homenagem ao santo patrono da cidade de Lisboa - S. Vicente - foi construída a Torre de Belém, no local onde antes estava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião, perpetuando em pedra aquela estrutura de madeira.
Actualmente é um referente cultural, um símbolo da especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado com outras culturas e civilizações. Guardiã da nossa Individualidade e Universalidade, viu este estatuto confirmado quando, em 1983, foi classificada pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade".
Texto extraido da página oficial do Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém
@The Doors
Shake dreams from your hair
My pretty child, my sweet one.
Choose the day and choose the sign of your day
The day's divinity
First thing you see.
A vast radiant beach in a cool jeweled moon
Couples naked race down by its quiet side
And we laugh like soft, mad children
Smug in the woolly cotton brains on infancy.
The music and voices are all around us.
@3Sat
0.5 kg de açúcar
6.5 dl de água
1 pau de cabela
caramelo q.b.
18 gemas de ovos
2 limões (a casca)
75 gr toucinho
1 cálice de vinho do Porto
Barre o interior de uma forma de pudim (com buraco no meio) com o caramelo líquido.
Corte o toucinho sem pele em lascas muito finas e leve ao lume num tacho com água, juntamente com as cascas de limão, o açúcar e a canela.
Deixe ferver até que a calda esteja em ponto de fio.
Retire do lume e cuidadosamente passe por um passador de rede fina. Reserve, deixando arrefecer totalmente.
Noutro recipiente misture as gemas com o cálice de vinho do Porto. Junte ao preparado anterior.
Pré-aqueça o forno na temperatura máxima.
Deite o preparado na forma caramelizada e leve a cozer no forno, em banho-maria, durante 1 hora.
Deixe arrefecer totalmente e desenforme.
Bom apetite.