30 abril 2004
29 abril 2004
Música do Dia
Tell Me If You Got A Problem
Tell Me If It Turns Your Way
Tell Me If There's Something Bothering You
Tell Me What Should I Say
You Know I Did Most Anything
You Know I Change The World
You Know I Do Most Anything
For My Little Girl
Tell Me If You Got A Problem
Tell Me Now What Is Inside
Show Me If Your Broke Heart Straight
You Know You Never Need To Hide
You Know I Did Most Anything
You Know I Paint The Sky
You Know I Do Most Anything
You're My Guardien Light
You're My Star, Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
Once Upon A Time A Memory
Once Upon A Time A Girl
Once Upon A Time A Perfect Life
Once Upon A Perfect World
You Know I Did Most Anything
You're My Guardien Light
You Know I Do Most Everything
To Keep You In My Life
You're My Star, Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
Just A Memory
Every Dream You See You And Me
If I Wish Upon The Stars
Well I Hope Thats Where You Are
When Heaven Turns You Know You'll Shine
You're In My Heart For All Time
When Heaven Turns You Know You'll Shine
In Worlds Of Heart
Cause Yeah You Are My Star
Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me For You
You Are My Shining Star
Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me For You
Reamonn, Star
Tell Me If It Turns Your Way
Tell Me If There's Something Bothering You
Tell Me What Should I Say
You Know I Did Most Anything
You Know I Change The World
You Know I Do Most Anything
For My Little Girl
Tell Me If You Got A Problem
Tell Me Now What Is Inside
Show Me If Your Broke Heart Straight
You Know You Never Need To Hide
You Know I Did Most Anything
You Know I Paint The Sky
You Know I Do Most Anything
You're My Guardien Light
You're My Star, Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
Once Upon A Time A Memory
Once Upon A Time A Girl
Once Upon A Time A Perfect Life
Once Upon A Perfect World
You Know I Did Most Anything
You're My Guardien Light
You Know I Do Most Everything
To Keep You In My Life
You're My Star, Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me - For You
You Are My Shining Star
Just A Memory
Every Dream You See You And Me
If I Wish Upon The Stars
Well I Hope Thats Where You Are
When Heaven Turns You Know You'll Shine
You're In My Heart For All Time
When Heaven Turns You Know You'll Shine
In Worlds Of Heart
Cause Yeah You Are My Star
Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me For You
You Are My Shining Star
My Star
Love Grow Us Appart
For Me For You
You Are My Shining Star
Shining On Me Now
Love Grow Us Appart
For Me For You
Reamonn, Star
28 abril 2004
O Código Da Vinci - Adenda
Terminei o livro. Gostei de ler. A história vai crescendo, vai-se desenvolvendo e quase no fim temos algumas surpresas tais como...
...queriam saber ?? Leiam o livro.
Vale a pena ;)
...queriam saber ?? Leiam o livro.
Vale a pena ;)
27 abril 2004
A origem da "Sexta-feira 13"
Na longínqua sexta-feira 13 de Outubro de 1307, agentes do rei Filipe IV de França atacaram e prenderam Templários por toda a França. Por detrás do ataque, além da forte influência de que disponham os Templários, havia ainda a questão do seu suposto tesouro e das suas inúmeras propriedades - o que melhoraria imenso a frágil situação económica de Filipe, agravada pelas dívidas herdadas de seu pai, relativas às guerras contra a Inglaterra e com a Flandres. Com o aval do Papa Clemente V, procedeu-se então à prisão dos Templários (inclusivé do seu Grão-Mestre Jacques DeMolay), tendo estes sido submetidos à Inquisição e acusados de heresia. Através de abomináveis torturas físicas, foram arrancadas contraditórias confissões dos prisioneiros. As riquezas dos Templários foram então confiscadas em benefício da Igreja, sendo ainda uma larga parcela destinada aos cofres de Filipe IV.
Alguns anos depois, mais precisamente a 14 de Março de 1314, o Grão-Mestre Jacques DeMolay e Godofredo de Charney, foram publicamente queimados em frente à catedral de Notre Dame, como hereges impenitentes. Segundo a lenda, Jacques DeMolay, tendo nessa altura virado a cabeça em direcção ao rei, exclamou:"Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Felipe... Convoco-os ao Tribunal dos Céus antes que termine o ano, para recebam vosso justo castigo. Malditos... Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...".
O certo é que passado um ano, todos estavam mortos...
Em Portugal, o rei D. Diniz não aceita as acusações da Igreja e funda a Ordem de Cristo, para onde passam alguns Templários. Na Espanha, Inglaterra, Escócia e Irlanda foram também considerados inocentes e distribuíram-se pela Ordem dos Hospitalários, mosteiros e abadias.
Desde esse dia (13 de Outubro de 1307), a sexta-feira 13 é considerada como um dia aziago, ou de azar.
Alguns anos depois, mais precisamente a 14 de Março de 1314, o Grão-Mestre Jacques DeMolay e Godofredo de Charney, foram publicamente queimados em frente à catedral de Notre Dame, como hereges impenitentes. Segundo a lenda, Jacques DeMolay, tendo nessa altura virado a cabeça em direcção ao rei, exclamou:"Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Felipe... Convoco-os ao Tribunal dos Céus antes que termine o ano, para recebam vosso justo castigo. Malditos... Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...".
O certo é que passado um ano, todos estavam mortos...
Em Portugal, o rei D. Diniz não aceita as acusações da Igreja e funda a Ordem de Cristo, para onde passam alguns Templários. Na Espanha, Inglaterra, Escócia e Irlanda foram também considerados inocentes e distribuíram-se pela Ordem dos Hospitalários, mosteiros e abadias.
Desde esse dia (13 de Outubro de 1307), a sexta-feira 13 é considerada como um dia aziago, ou de azar.
26 abril 2004
O Código Da Vinci
No sábado à tarde, fui mais a Sónia à Igreja de Santa Catarina. Perdida entre prédios, esta igreja é lindíssima e quase que passa despercebida aos olhares mais incautos. Dali, seguimos até ao Miradouro para ver os navios do alto de Santa Catarina. O Miradouro estava repleto de pessoas, que aproveitavam o bom tempo que se fazia sentir.
De passagem pelos Armazéns do Chiado, mais concretamente pela Fnac, aproveitei para comprar um livro (mais barato) que tinha visto em lançamento na Bertrand: "O Código Da Vinci" (acompanhado por mais um livro de Saramago, desta vez o "Ensaio sobre a Cegueira"). Para os que gostaram d'O Nome da Rosa, de Umberto Eco, este (O Código Da Vinci) é um livro a ler. Para quem gosta de romances policiais e históricos, é também um livro a adquirir. Apesar de ser um volume um pouco denso, lê-se muito bem. A história flui, envolta entre a sequência de Fibonacci, a Proporção Divina, Priorado de Sião e a Opus Dei, agarrando o leitor desde a primeira página até ao seu epílogo.
Para quem quiser esperar pelo filme, prevê-se a versão cinematográfica para muito em breve.
De passagem pelos Armazéns do Chiado, mais concretamente pela Fnac, aproveitei para comprar um livro (mais barato) que tinha visto em lançamento na Bertrand: "O Código Da Vinci" (acompanhado por mais um livro de Saramago, desta vez o "Ensaio sobre a Cegueira"). Para os que gostaram d'O Nome da Rosa, de Umberto Eco, este (O Código Da Vinci) é um livro a ler. Para quem gosta de romances policiais e históricos, é também um livro a adquirir. Apesar de ser um volume um pouco denso, lê-se muito bem. A história flui, envolta entre a sequência de Fibonacci, a Proporção Divina, Priorado de Sião e a Opus Dei, agarrando o leitor desde a primeira página até ao seu epílogo.
Para quem quiser esperar pelo filme, prevê-se a versão cinematográfica para muito em breve.
24 abril 2004
O meu pai quis ser cremado. Dizia que não queria romarias tristes, lápides, memoriais, homenagens depois da morte. Assim fizémos. Mas não quero deixá-lo ir sem marcar a sua morte neste meu diário virtual, se bem que estes dias nunca mais serão apagados da minha memória.
Não sei bem o que sinto, é uma dor fina mas intensa, um prenúncio de que estes ainda são os dias fáceis, os dias de excepção, de sono perturbado por instantes de pesadelo, em que a família e os amigos formam uma espécie de laço apertado à nossa volta. Quando o laço começar a soltar-se, porque assim tem de ser necessariamente, tenho a certeza de que os dias serão cada vez mais difíceis, cheios de saudade, de angústia, de desespero, da certeza de que nunca mais vou ver o meu pai, nunca mais vou conversar com ele, nunca mais teremos as nossas discussões que nunca terminavam em zangas porque ele não se sabia zangar fosse com quem fosse.
Lembro-me do que lhe escrevi no último Dia do Pai. Nessa altura, se me dissessem que teria pouco mais de um mês para estar com ele, não teria acreditado. Na verdade, ainda hoje não acredito que ele morreu. Ainda penso em telefonar-lhe para lhe perguntar coisas, ainda espero acordar deste pesadelo. O postal que lhe escrevi na escola primária e que ele guardou todos estes anos, levou-o com ele. Fazem parte da mesma cinza.
O meu pai morreu aos 69 anos quando nada fazia esperar tal desfecho. O meu pai morreu vítima das péssimas condições dos hospitais deste país, onde o dinheiro só sobra para construír centros pseudo-culturais e gigantescos campos de futebol, para servir vaidades e raramente para suprir necessidades. O meu pai morreu porque existem médicos e enfermeiros que não honram a profissão que escolheram. O meu pai morreu. Não há nada que possa alterar isto.
Se houvesse um banco onde pudéssemos depositar tempo de vida, eu teria depositado o meu sem hesitar.
Restam-me as memórias, os anos que tivémos juntos. Por ele, recuso tornar-me amarga e triste. Por ele vou ser forte e viver melhor, porque sei o quanto ele gostava da vida. Este é o meu memorial, a minha homenagem.
António Santos Fonseca
13/12/1935 – 21/04/2004
O meu querido pai.
Não sei bem o que sinto, é uma dor fina mas intensa, um prenúncio de que estes ainda são os dias fáceis, os dias de excepção, de sono perturbado por instantes de pesadelo, em que a família e os amigos formam uma espécie de laço apertado à nossa volta. Quando o laço começar a soltar-se, porque assim tem de ser necessariamente, tenho a certeza de que os dias serão cada vez mais difíceis, cheios de saudade, de angústia, de desespero, da certeza de que nunca mais vou ver o meu pai, nunca mais vou conversar com ele, nunca mais teremos as nossas discussões que nunca terminavam em zangas porque ele não se sabia zangar fosse com quem fosse.
Lembro-me do que lhe escrevi no último Dia do Pai. Nessa altura, se me dissessem que teria pouco mais de um mês para estar com ele, não teria acreditado. Na verdade, ainda hoje não acredito que ele morreu. Ainda penso em telefonar-lhe para lhe perguntar coisas, ainda espero acordar deste pesadelo. O postal que lhe escrevi na escola primária e que ele guardou todos estes anos, levou-o com ele. Fazem parte da mesma cinza.
O meu pai morreu aos 69 anos quando nada fazia esperar tal desfecho. O meu pai morreu vítima das péssimas condições dos hospitais deste país, onde o dinheiro só sobra para construír centros pseudo-culturais e gigantescos campos de futebol, para servir vaidades e raramente para suprir necessidades. O meu pai morreu porque existem médicos e enfermeiros que não honram a profissão que escolheram. O meu pai morreu. Não há nada que possa alterar isto.
Se houvesse um banco onde pudéssemos depositar tempo de vida, eu teria depositado o meu sem hesitar.
Restam-me as memórias, os anos que tivémos juntos. Por ele, recuso tornar-me amarga e triste. Por ele vou ser forte e viver melhor, porque sei o quanto ele gostava da vida. Este é o meu memorial, a minha homenagem.
António Santos Fonseca
13/12/1935 – 21/04/2004
O meu querido pai.
Descanso
Muito obrigado pelo vosso carinho e atenção. Alguns, saberão o que se passa, outros, nem por isso.
Quando escrevi o post anterior, ainda não sabia o quão diferente iria ser esse dia. Preferia que tivesse sido um dia igual a tantos outros, mas não foi, infelizmente.
Nestas alturas, sabe-se o que não se quer ouvir, mas nunca se sabe o que dizer.
A todos, da minha parte e da Sónia, o nosso obrigado pelo carinho demonstrado.
Quando escrevi o post anterior, ainda não sabia o quão diferente iria ser esse dia. Preferia que tivesse sido um dia igual a tantos outros, mas não foi, infelizmente.
Nestas alturas, sabe-se o que não se quer ouvir, mas nunca se sabe o que dizer.
A todos, da minha parte e da Sónia, o nosso obrigado pelo carinho demonstrado.
21 abril 2004
Um dia diferente
Hoje, estou sem carro. Deixei-o ontem na oficina para a revisão anual e para a pintura do pára-choques que alguém resolveu riscar aqui há uns dias (quando lhe bateram na traseira).
Sendo assim, levantei-me um pouco mais cedo e dirigi-me à paragem do autocarro. Dois autocarros e muitas voltas depois, eis que chego finalmente ao destino. Ser conduzido é uma bela maneira de começar o dia, não acham?
Ps: não tenho andado com cabeça para postar textos com sentido.
Ps1: a Sónia manda beijinhos a todos, mas ela não tem tido tempo, nem disposição, mercê da sua situação actual.
Sendo assim, levantei-me um pouco mais cedo e dirigi-me à paragem do autocarro. Dois autocarros e muitas voltas depois, eis que chego finalmente ao destino. Ser conduzido é uma bela maneira de começar o dia, não acham?
Ps: não tenho andado com cabeça para postar textos com sentido.
Ps1: a Sónia manda beijinhos a todos, mas ela não tem tido tempo, nem disposição, mercê da sua situação actual.
20 abril 2004
Fé
Meus dias passam, minha fé também.
Já tive céus e estrelas em meu manto.
As grandes horas, se as viveu alguém,
Quando as viveu, perderam já o encanto.
Fernando Pessoa
Lisboa comemora 30 anos do 25 de Abril
(...) No ano em que o 25 de Abril comemora o seu trigésimo aniversário, Lisboa presenteia todos os seus habitantes com um vasto leque de actividades para todos os gostos. (...)
Uma das noites mais animadas irá ser com certeza a de dia 24, em que por volta das 20 horas tem início no Terreiro do Paço uma série de concertos que contará entre outros com a “Ala dos Namorados” e os “Da Weasel”. Simultaneamente a todo o espectáculo, cerca de trinta jovens artistas plásticos vão pintar um mural de sessenta metros quadrados num projecto denominado de “25x30”, que visa dar uma visão do 25 de Abril visto por quem ainda não era nascido ou era ainda muito novo no ano de 1974. (...)
Todas as actividades, com excepção para as realizadas no Teatro S. Luiz, são de entrada livre.
Para informação adicional contactar a EGEAC através do número 21 882 00 90 ou através do site www.egeac.pt.
Consulta o programa completo no site da Câmara Municipal de Lisboa
Uma das noites mais animadas irá ser com certeza a de dia 24, em que por volta das 20 horas tem início no Terreiro do Paço uma série de concertos que contará entre outros com a “Ala dos Namorados” e os “Da Weasel”. Simultaneamente a todo o espectáculo, cerca de trinta jovens artistas plásticos vão pintar um mural de sessenta metros quadrados num projecto denominado de “25x30”, que visa dar uma visão do 25 de Abril visto por quem ainda não era nascido ou era ainda muito novo no ano de 1974. (...)
Todas as actividades, com excepção para as realizadas no Teatro S. Luiz, são de entrada livre.
Para informação adicional contactar a EGEAC através do número 21 882 00 90 ou através do site www.egeac.pt.
Consulta o programa completo no site da Câmara Municipal de Lisboa
19 abril 2004
Agradecimento Público
Venho por este meio agradecer publicamente ao pelouro da Cultura (ou a quem trata destes assuntos) da Câmara Municipal da Amadora, por hoje me ter colocado na caixa do correio o programa das festividades alusivas ao 30º aniversário da Revolução dos Cravos. Este programa, intitulado "25 de Abril - 30 anos depois" contém todas as iniciativas a nível do concelho da Amadora. Muito obrigado pela lembrança!
Só é pena que tais iniciativas tenham começado no dia 6 de Março e que para aí uns 70% dessas iniciativas já tenham terminado - só por acaso, as que mais me interessavam estavam nesses 70%... Mas gostei de saber na mesma que existiram tais iniciativas, apesar de eu - por desconhecimento das mesmas - não as ter presenciado.
Só é pena que tais iniciativas tenham começado no dia 6 de Março e que para aí uns 70% dessas iniciativas já tenham terminado - só por acaso, as que mais me interessavam estavam nesses 70%... Mas gostei de saber na mesma que existiram tais iniciativas, apesar de eu - por desconhecimento das mesmas - não as ter presenciado.
Cruel e Desumano
Tomei conhecimento desta notícia aqui e fiquei extremamente revoltado.
O Blog dos Bichos tem fotos deste massacre consentido e incentivado pelo governo canadiano.
Como é possível ? Como é possível que se permita tal coisa... como ?? Porquê?
Assina a petição para que este massacre páre o mais rapidamente possível.
O Blog dos Bichos tem fotos deste massacre consentido e incentivado pelo governo canadiano.
Como é possível ? Como é possível que se permita tal coisa... como ?? Porquê?
Assina a petição para que este massacre páre o mais rapidamente possível.
Doces e vis tentações
Eu era feliz... A minha namorada e eu estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos casar.Só havia uma coisa que me chateava, era a irmã mais nova dela. A minha futura cunhada tinha 20 anitos, usava mini saias e grandes decotes... Tinha a mania de se vir baixar bem perto de mim, e tive muitas vezes visões agradáveis da sua roupa interior.
Um dia ligou-me e convidou-me para ir ver os convites do meu casamento. Disse-me que em breve eu estaria casado e que ela tinha sentimentos e
desejos por mim que não conseguia, nem queria esquecer. Ela queria fazer amor comigo somente uma vez antes de eu me casar. Eu fiquei em total
choque e nem consegui dizer uma palavra. Ela disse:
- Vou lá para cima para o meu quarto, se quiseres passar à acção só tens de subir e apanhar-me...
Fiquei atónito. Estava congelado enquanto a observava a subir as escadas. Quando ela chegou ao cimo puxou as cuequinhas e atirou-as pelas escadas para mim. Eu fiquei lá por um momento, então virei-me e fui direito à porta da frente. Abri a porta e saí da casa. Caminhei direito ao meu carro.
O meu futuro sogro estava lá fora. Com lágrimas nos olhos abraçou-me e disse:
- Estamos muito contentes que tenhas conseguido passar o nosso pequeno teste! Não podíamos pedir um melhor homem pra nossa filha. Benvindo à família!
Moral da história: Guarda sempre os preservativos no carro.
chegou por e-mail - autor desconhecido
Um dia ligou-me e convidou-me para ir ver os convites do meu casamento. Disse-me que em breve eu estaria casado e que ela tinha sentimentos e
desejos por mim que não conseguia, nem queria esquecer. Ela queria fazer amor comigo somente uma vez antes de eu me casar. Eu fiquei em total
choque e nem consegui dizer uma palavra. Ela disse:
- Vou lá para cima para o meu quarto, se quiseres passar à acção só tens de subir e apanhar-me...
Fiquei atónito. Estava congelado enquanto a observava a subir as escadas. Quando ela chegou ao cimo puxou as cuequinhas e atirou-as pelas escadas para mim. Eu fiquei lá por um momento, então virei-me e fui direito à porta da frente. Abri a porta e saí da casa. Caminhei direito ao meu carro.
O meu futuro sogro estava lá fora. Com lágrimas nos olhos abraçou-me e disse:
- Estamos muito contentes que tenhas conseguido passar o nosso pequeno teste! Não podíamos pedir um melhor homem pra nossa filha. Benvindo à família!
Moral da história: Guarda sempre os preservativos no carro.
chegou por e-mail - autor desconhecido
Viagra in Wonderland... or not
This is your last chance. After this, there is no turning back. You take the blue pill - the story ends, you wake up in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill - you stay in Wonderland and I show you how deep the rabbit-hole goes.
The Matrix
The Matrix
Personalidade do dia
Octavio Paz (1914-19/04/1998)
Dos cuerpos
Dos cuerpos frente a frente
son a veces dos olas
y la noche es océano.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces dos piedras
y la noche desierto.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces raíces
en la noche enlazadas.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces navajas
y la noche relámpago.
Dos cuerpos frente a frente
son dos astros que caen
en un cielo vacío.
Dos cuerpos
Dos cuerpos frente a frente
son a veces dos olas
y la noche es océano.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces dos piedras
y la noche desierto.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces raíces
en la noche enlazadas.
Dos cuerpos frente a frente
son a veces navajas
y la noche relámpago.
Dos cuerpos frente a frente
son dos astros que caen
en un cielo vacío.
Schindler's List, ou a história do Aristides Sousa Mendes alemão
No sábado à noite estive a rever um dos meus filmes favoritos que viu finalmente, ao fim de 11 anos, a sua edição em DVD. Refiro-me, para os menos atentos, à Lista de Schindler, ou a história do Aristides Sousa Mendes alemão.
São três horas e pouco de filme, intenso, cruel retrato das atrocidades cometidas em tempo de guerra (neste particular, não difere muito de um telejornal actual). Gostei de o rever. Ralph Fiennes, no papel de Amon Goeth, tem um excelente desempenho, num dos seus primeiros filmes.
Whoever saves one life, saves the world entire
São três horas e pouco de filme, intenso, cruel retrato das atrocidades cometidas em tempo de guerra (neste particular, não difere muito de um telejornal actual). Gostei de o rever. Ralph Fiennes, no papel de Amon Goeth, tem um excelente desempenho, num dos seus primeiros filmes.
Whoever saves one life, saves the world entire
16 abril 2004
Árvore de Natal ou uma questão de higiene
Há tempos recebi por e-mail um cartoon que consistia no seguinte:
numa única imagem ou quadradinho, estava uma cena de um bar com uma luz em cima da porta da casa de banho, a qual se acendia cada vez que alguém usufruía das instalações e não lavava as mãos.
Pelo que constato aqui no meu local de trabalho, se tal ideia fosse posta em prática, a entrada da casa de banho pareceria uma árvore de natal...
numa única imagem ou quadradinho, estava uma cena de um bar com uma luz em cima da porta da casa de banho, a qual se acendia cada vez que alguém usufruía das instalações e não lavava as mãos.
Pelo que constato aqui no meu local de trabalho, se tal ideia fosse posta em prática, a entrada da casa de banho pareceria uma árvore de natal...
Páscoa (as dúvidas de uma criança)
- Pai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é ...... bem . é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido.Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos ........ Mamã, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado!Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular este fedelho na catequese!
- Mamã, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso na catequese. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mamã entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois portanto!
- (gritando) Não, filho - três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, miúdo, já me confundiste! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como!?!? Como!?!? Pergunte à sua professora da catequese!
- Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É, boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora da catequese !!!
chegou por e-mail
- Ora, Páscoa é ...... bem . é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido.Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos ........ Mamã, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado!Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular este fedelho na catequese!
- Mamã, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso na catequese. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mamã entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois portanto!
- (gritando) Não, filho - três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, miúdo, já me confundiste! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como!?!? Como!?!? Pergunte à sua professora da catequese!
- Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É, boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora da catequese !!!
chegou por e-mail
urbi et orbi
Ontem, mais uma vez, cumpri o meu ritual mensal ( quer dizer.... mais ou menos mensal). E não me refiro a sexo ;). Fui ao H Sta. Marta fazer a análise de hipocoagulação para saber se a dose actual de anticoagulante era para manter ou não. Não é. Tenho de reduzir um pouco, porque o sangue está muito fluído. Mas isto para dizer que andei, como sempre nesta ocasião, deambulando pela cidade de Lisboa, durante uma manhã - o tempo que resta entra a análise e a consulta de hipocoagulação. É incrível a quantidade de prédios abandonados, de carros estacionados em tudo o que é sítio, a azáfama e a falta de paciência das pessoas. A vida numa grande cidade está cada vez pior. Dá vontade de fazer as malas e ir para um recôndito cantinho, onde possa estar sossegado, abrir as janelas e ver o sol pela manhã, deitar-me no chão e ver o céu estrelado.
Por vezes e apesar de todas as estruturas de apoio numa grande cidade, dá-me uma vontade de bater com a porta e ir para o interior, onde por enquanto, a qualidade de vida ainda é superior.
urbi et orbi - Para a cidade (de Roma) e para o universo. Diz-se das bênçãos dadas pelo papa, em circunstâncias especiais, quando as estende ao mundo inteiro.
Por vezes e apesar de todas as estruturas de apoio numa grande cidade, dá-me uma vontade de bater com a porta e ir para o interior, onde por enquanto, a qualidade de vida ainda é superior.
urbi et orbi - Para a cidade (de Roma) e para o universo. Diz-se das bênçãos dadas pelo papa, em circunstâncias especiais, quando as estende ao mundo inteiro.
15 abril 2004
A hora realmente absurda
Com a devida vénia ao caríssimo Marquês, peço emprestado o título do seu palácio virtual para partilhar mais uma ideia que, desde ontem, me angustia. À tarde, resolvi limpar a minha caixa de correio virtual e, ao encontrar algumas mensagens que ainda não tinha lido, eis que me deparo com uma, de uma pseudo-amiga, com fotografias de um mau gosto extremo. Eram imagens de suicidas palestinianos depois da deflagração das bombas, assim, será mais correcto dizer que se tratava de imagens de pedaços de palestinianos que tinham assumido a missão de morrer em nome de qualquer coisa ou qualquer causa que, decerto, nem eles próprios saberiam bem qual é mas que, sem dúvida, não vale uma única vida. Insisto: há milhares de causas pelas quais de deve viver, mas nenhum pela qual se deva morrer.
Não tive coragem (leia-se estômago) para ver as fotografias até ao fim. Carreguei na tecla “delete”. Não percebi qual a mensagem por detrás da mensagem. Pessoalmente digo que não preciso ver os corpos dilacerados para saber que toda a guerra é injusta, ilegal, sem sentido. Poupem-me os pormenores sórdidos!
À noite, as televisões anunciavam a execução de um cidadão italiano por rebeldes iraquianos como forma de retaliação pela não retirada dos militares do Iraque. Dizia o locutor que a televisão Al-Jazeera tinha as imagens da execução mas que não iria divulgá-las. Imediatamente pensei que, não demorará muito tempo, até que elas cheguem à minha caixa de correio, até que corram o mundo através da realidade (virtual?) da Internet para satisfazer a curiosidade mórbida de alguns e a incredulidade de outros – e o terrorismo também se alimenta destas.
Não tive coragem (leia-se estômago) para ver as fotografias até ao fim. Carreguei na tecla “delete”. Não percebi qual a mensagem por detrás da mensagem. Pessoalmente digo que não preciso ver os corpos dilacerados para saber que toda a guerra é injusta, ilegal, sem sentido. Poupem-me os pormenores sórdidos!
À noite, as televisões anunciavam a execução de um cidadão italiano por rebeldes iraquianos como forma de retaliação pela não retirada dos militares do Iraque. Dizia o locutor que a televisão Al-Jazeera tinha as imagens da execução mas que não iria divulgá-las. Imediatamente pensei que, não demorará muito tempo, até que elas cheguem à minha caixa de correio, até que corram o mundo através da realidade (virtual?) da Internet para satisfazer a curiosidade mórbida de alguns e a incredulidade de outros – e o terrorismo também se alimenta destas.
Sob o luar
Por casualidade, ao procurar uma estação de rádio que me acompanhasse até ao trabalho esta manhã, escutei uma das minha peças favoritas, Au Clair de Lune (de Debussy, creio eu - não sou perita nestas coisas, apenas sei do que gosto).
Curiosamente, não penso em luar quando a ouço. Antes imagino um amanhecer sereno e claro, sobre uma cidade virada para um rio. Um certo silêncio, uma respiração suspensa, uma promessa, um frio intenso que nos faz enroscarmo-nos um pouco mais nos cobertores, mesmo sabendo que está quase na hora de acordar. Um recomeço, uma paz, um sentimento de esperança que nos dá a certeza de que, tal como a madrugada anuncia a manhã, tudo no mundo e na vida se regenera, mesmo que não renasça sob a mesma forma.
Estas imagens devem ser contágio de um filme que vi há muito tempo, Frankie and Johnny, em que o personagem da Michelle Pfeiffer diz, sobre esta peça, que a faz pensar na graça.
E assim, entreguei-me ao abraço do sol e senti-me disposta a viver mais um dia.
Curiosamente, não penso em luar quando a ouço. Antes imagino um amanhecer sereno e claro, sobre uma cidade virada para um rio. Um certo silêncio, uma respiração suspensa, uma promessa, um frio intenso que nos faz enroscarmo-nos um pouco mais nos cobertores, mesmo sabendo que está quase na hora de acordar. Um recomeço, uma paz, um sentimento de esperança que nos dá a certeza de que, tal como a madrugada anuncia a manhã, tudo no mundo e na vida se regenera, mesmo que não renasça sob a mesma forma.
Estas imagens devem ser contágio de um filme que vi há muito tempo, Frankie and Johnny, em que o personagem da Michelle Pfeiffer diz, sobre esta peça, que a faz pensar na graça.
E assim, entreguei-me ao abraço do sol e senti-me disposta a viver mais um dia.
14 abril 2004
O meu pai está melhor e deverá ter alta na próxima 6ª feira. As suspeitas de embolia pulmonar não se confirmaram, felizmente. Depois de tantos dias sem aparecer, fiquei feliz e muito comovida com as vossas palavras de apoio e carinho e por isso quero agradecer-vos.
Quero também agradecer ao João por ter aturado sem protestar a minha má disposição e ansiedade dos últimos dias, e às mentoras do Com Pinga de Sangue, especialmente à Cris, por toda a atenção, amizade e carinho demonstrados.
Uma vez mais, muito obrigada a todos! Considerem-se profusamente abraçados e osculados.
Pedimos desculpa por esta interrupção, a nossa programação habitual segue dentro de instantes ;)
Quero também agradecer ao João por ter aturado sem protestar a minha má disposição e ansiedade dos últimos dias, e às mentoras do Com Pinga de Sangue, especialmente à Cris, por toda a atenção, amizade e carinho demonstrados.
Uma vez mais, muito obrigada a todos! Considerem-se profusamente abraçados e osculados.
Pedimos desculpa por esta interrupção, a nossa programação habitual segue dentro de instantes ;)
Estou cansado
Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Alheia a nós, em nós e fora,
Rui a hora, e tudo nela rui.
Inutilmente a alma o chora.
De que serve ? O que é que tem que servir ?
Pálido esboço leve
Do sol de inverno sobre meu leito a sorrir...
Vago sussuro breve.
Das pequenas vozes com que a manhã acorda,
Da fútil promessa do dia,
Morta ao nascer, na 'sperança longínqua e absurda
Em que a alma se fia.
Fernando Pessoa, Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Alheia a nós, em nós e fora,
Rui a hora, e tudo nela rui.
Inutilmente a alma o chora.
De que serve ? O que é que tem que servir ?
Pálido esboço leve
Do sol de inverno sobre meu leito a sorrir...
Vago sussuro breve.
Das pequenas vozes com que a manhã acorda,
Da fútil promessa do dia,
Morta ao nascer, na 'sperança longínqua e absurda
Em que a alma se fia.
Fernando Pessoa, Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Efeméride do Dia
1846 - Início da revolta conhecida por Maria da Fonte.
A Revolta de Maria da Fonte
As leis cabralistas, principalmente as da saúde e as da décima de repartição, deixaram a população do reino em permanente efervescência. Em cada dia que passa, a população não cessa de reclamar. Mas é inútil. As suas reivindicações continuavam por satisfazer. Faziam-se então apelos à revolta. « Povo! Meneia três vezes a cabeça, reflecte. Não tens um pulso para a espada, um ombro onde encostes a espingarda, olhos para a pontaria, dedos para o gatilho?» O povo, por enquanto, barafusta. Agita-se. Move-se contra a lei da saúde. E a partir de Janeiro de 1846, no concelho da Póvoa de Lanhoso, começaram as desordens. (...) Os sinos das igrejas de Taíde, Oliveira e de outras freguesias das cercanias não pararam de tocar, «ora a defunto, ora a rebate, e eram mulheres que os tocavam.» «Parecia», diz um contemporâneo, «uma entremezada.» De todos os lados, chamadas pelos sinos, chegavam mulheres alvoraçadas e em coro com as outras foram retirando «soltando impropérios contra os empregados da saúde, contra os emolumentos sanitários, dizendo que a igreja era sua, que os mortos não precisavam de pagar a médicos e cirurgiões para se enterrarem» .
No dia seguinte foram presas quatro mulheres ( três de Fonte Arcada e uma da freguesia de Taíde), «havidas por cabeças de motim» A de Taíde «foi logo tirada no caminho aos cabos por mulheres armadas e (...) as outras recolhidas na cadeia da Póvoa» (...)
Na vila, no Largo da Fonte, tinham as revoltosas o seu quartel-general: a Estalagem de Luísa Balaio - conhecida, desde há muito, por Maria da Fonte. Na sociedade oitocentista portuguesa, aqueles espaços constituíam a atracção de múltiplos encontros. Eram lugares de paragens, acolhimentos, bebericares, lambiscos, paródias, negócios e confidências. Cruzavam-se párocos, marchantes, almocreves, postilhões, boleeiros, ferradores, tamanqueiros, militares, fidalgos, palafreneiros, usurários e marginais. Também lá, no costume do palratório, redobravam certamente as alusões à política e organizava-se opinião. A Estalajadeira não ocultava a dela: reclamava, como as outras, o direito à religião antiga. E era encarada como uma apoiante fervorosa. Não foi à guerra, mas abasteceu e alojou as tropas: « Quando as revoltosas se dirigiam em numerosos concursos à vila tomavam para ponto de reunião a hospedaria da Maria da Fonte, e esta gostosamente lha franqueava, preparando-lhes, sem retribuição alguma, abundantes refeições.» Observar-se-á que uma pequena hospedaria, no seu ramerrão corriqueiro, não disponha de tigelas de caldo, sardinhas salgadas, pão e vinho para regalar aquele magote. Tinha de estar forçosamente prevenida, e não se pode afiançar quem suportou as despesas: vagueiam entre a verdade e as ilusões, entre o dito e o não-dito.
Maria Luisa Balaio tinha relações estreitas e ocultas com a entrosagem da sarrafusca, estava inserida numa rede de cumplicidades, aquentava o vaivém do turbilhão. Foi da sua locanda que saíram as revoltosas com o ânimo de libertarem as companheiras. No meio de cantorias, «assaltaram a cadeia, cujas portas despedaçaram a machado, e tiram as presas, não anuindo porém às instâncias dos outros presos que queriam evadir-se.» Quem sobressai nesta arremetida? Maria Angelina, que dá o sonho, a cor e a energia à insurreição. Vestida de colete de lã e saiote encarnado, com duas pistolas metidas na larga faixa e carabina ao ombro, iluminou os talvegues, quebradas e cordilheiras. A sua presença desafiou o século, e foi mais do que o símbolo da sublevação feminina. Em pleno romantismo, foi título de jornal, inspirou escritores, jornalistas, poetas, dramaturgos, musicógrafos, pintores, caricaturistas e foi, por diversas vezes, litografada. Ana Maria Esteves também saiu da obscuridade por estar à cabeça das atroadas e ter arrombado, com golpes de machado, as portas e o alçapão da cadeia. Mas o verdadeiro herói está na rua: é o colectivo feminino. As mulheres, em bandoria, deslizam em festas e brados. Nos ares ressoam os vivas à rainha, os vivas às mulheres, os morras aos Cabrais e as palavras de ordem do movimento: Leis novas abaixo, velhas acima!
Texto extraído da obra de Luís Dantas, «A Revolta da Maria da Fonte», Edições Ceres, Ponte de Lima, 2001
A Revolta de Maria da Fonte
As leis cabralistas, principalmente as da saúde e as da décima de repartição, deixaram a população do reino em permanente efervescência. Em cada dia que passa, a população não cessa de reclamar. Mas é inútil. As suas reivindicações continuavam por satisfazer. Faziam-se então apelos à revolta. « Povo! Meneia três vezes a cabeça, reflecte. Não tens um pulso para a espada, um ombro onde encostes a espingarda, olhos para a pontaria, dedos para o gatilho?» O povo, por enquanto, barafusta. Agita-se. Move-se contra a lei da saúde. E a partir de Janeiro de 1846, no concelho da Póvoa de Lanhoso, começaram as desordens. (...) Os sinos das igrejas de Taíde, Oliveira e de outras freguesias das cercanias não pararam de tocar, «ora a defunto, ora a rebate, e eram mulheres que os tocavam.» «Parecia», diz um contemporâneo, «uma entremezada.» De todos os lados, chamadas pelos sinos, chegavam mulheres alvoraçadas e em coro com as outras foram retirando «soltando impropérios contra os empregados da saúde, contra os emolumentos sanitários, dizendo que a igreja era sua, que os mortos não precisavam de pagar a médicos e cirurgiões para se enterrarem» .
No dia seguinte foram presas quatro mulheres ( três de Fonte Arcada e uma da freguesia de Taíde), «havidas por cabeças de motim» A de Taíde «foi logo tirada no caminho aos cabos por mulheres armadas e (...) as outras recolhidas na cadeia da Póvoa» (...)
Na vila, no Largo da Fonte, tinham as revoltosas o seu quartel-general: a Estalagem de Luísa Balaio - conhecida, desde há muito, por Maria da Fonte. Na sociedade oitocentista portuguesa, aqueles espaços constituíam a atracção de múltiplos encontros. Eram lugares de paragens, acolhimentos, bebericares, lambiscos, paródias, negócios e confidências. Cruzavam-se párocos, marchantes, almocreves, postilhões, boleeiros, ferradores, tamanqueiros, militares, fidalgos, palafreneiros, usurários e marginais. Também lá, no costume do palratório, redobravam certamente as alusões à política e organizava-se opinião. A Estalajadeira não ocultava a dela: reclamava, como as outras, o direito à religião antiga. E era encarada como uma apoiante fervorosa. Não foi à guerra, mas abasteceu e alojou as tropas: « Quando as revoltosas se dirigiam em numerosos concursos à vila tomavam para ponto de reunião a hospedaria da Maria da Fonte, e esta gostosamente lha franqueava, preparando-lhes, sem retribuição alguma, abundantes refeições.» Observar-se-á que uma pequena hospedaria, no seu ramerrão corriqueiro, não disponha de tigelas de caldo, sardinhas salgadas, pão e vinho para regalar aquele magote. Tinha de estar forçosamente prevenida, e não se pode afiançar quem suportou as despesas: vagueiam entre a verdade e as ilusões, entre o dito e o não-dito.
Maria Luisa Balaio tinha relações estreitas e ocultas com a entrosagem da sarrafusca, estava inserida numa rede de cumplicidades, aquentava o vaivém do turbilhão. Foi da sua locanda que saíram as revoltosas com o ânimo de libertarem as companheiras. No meio de cantorias, «assaltaram a cadeia, cujas portas despedaçaram a machado, e tiram as presas, não anuindo porém às instâncias dos outros presos que queriam evadir-se.» Quem sobressai nesta arremetida? Maria Angelina, que dá o sonho, a cor e a energia à insurreição. Vestida de colete de lã e saiote encarnado, com duas pistolas metidas na larga faixa e carabina ao ombro, iluminou os talvegues, quebradas e cordilheiras. A sua presença desafiou o século, e foi mais do que o símbolo da sublevação feminina. Em pleno romantismo, foi título de jornal, inspirou escritores, jornalistas, poetas, dramaturgos, musicógrafos, pintores, caricaturistas e foi, por diversas vezes, litografada. Ana Maria Esteves também saiu da obscuridade por estar à cabeça das atroadas e ter arrombado, com golpes de machado, as portas e o alçapão da cadeia. Mas o verdadeiro herói está na rua: é o colectivo feminino. As mulheres, em bandoria, deslizam em festas e brados. Nos ares ressoam os vivas à rainha, os vivas às mulheres, os morras aos Cabrais e as palavras de ordem do movimento: Leis novas abaixo, velhas acima!
Texto extraído da obra de Luís Dantas, «A Revolta da Maria da Fonte», Edições Ceres, Ponte de Lima, 2001
13 abril 2004
Personalidade do Dia
Jean de La Fontaine (Château-Thierry, 1621-París, 1695)
Tendo a cigarra em cantigas
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que mater-se
Té voltar o aceso estio.
"Amiga - diz a cigarra -,
Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos antes de Agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta,
"No Verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
- Oh, bravo! - torna a formiga;
Cantavas? Pois dança agora!"
A Cigarra e a Formiga, fábula de Jean de La Fontaine
(tradução por Manuel Maria Barbosa du Bocage)
Tendo a cigarra em cantigas
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que mater-se
Té voltar o aceso estio.
"Amiga - diz a cigarra -,
Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos antes de Agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta,
"No Verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
- Oh, bravo! - torna a formiga;
Cantavas? Pois dança agora!"
A Cigarra e a Formiga, fábula de Jean de La Fontaine
(tradução por Manuel Maria Barbosa du Bocage)
12 abril 2004
Operação Páscoa
Na passada Quinta-feira dirigi-me ao norte do país, para perto da fronteira entre a Beira-Alta e Trás-os-Montes. Cheguei. Passei a quadra festiva com a família - parte dela, pelo menos - e tudo correu bem. Comi o cabrito assado no forno a lenha da minha avó, acompanhado pela bela batatinha assada e arroz. Tudo delicioso. A mão de cozinheira da minha avó e aquele forno, fazem verdadeiros milagres ;)
Mas tudo o que é bom rapidamente termina, e logo, logo tive de regressar a Lisboa para mais uma semana de trabalho.
Tanto na ida, como no regresso, optei por percursos alternativos, em determinados troços do trajecto e posso dizer que a minha Operação Páscoa correu muito bem. Não avistei acidentes, só apanhei trânsito no acesso à A8 em Leiria, vi apenas algumas brigadas da GNR em trânsito - e não a tomarem qualquer tipo de ocurrência, cheguei e regressei são e salvo. Pelo que ouvi e li nos jornais durante o fim de semana, muitos houve que não tiveram tal sorte. Porquê, meu Deus? Porquê?
Mas tudo o que é bom rapidamente termina, e logo, logo tive de regressar a Lisboa para mais uma semana de trabalho.
Tanto na ida, como no regresso, optei por percursos alternativos, em determinados troços do trajecto e posso dizer que a minha Operação Páscoa correu muito bem. Não avistei acidentes, só apanhei trânsito no acesso à A8 em Leiria, vi apenas algumas brigadas da GNR em trânsito - e não a tomarem qualquer tipo de ocurrência, cheguei e regressei são e salvo. Pelo que ouvi e li nos jornais durante o fim de semana, muitos houve que não tiveram tal sorte. Porquê, meu Deus? Porquê?
08 abril 2004
Tenho andado arredada destas lides conventuais não por causa de um ataque de blogofobia, mas por motivos pessoais. O meu pai está internado com suspeitas de uma embolia pulmonar e os últimos dias têm sido uma correria pegada. Entre as visitas no hospital, as esperas aos médicos, o trabalho e mais uma época de exames que se avizinha a passos de gigante, não tem sobrado muito tempo para cuidar do Convento. O que vale é que tenho um abade como poucos, que limpa, arruma, cozinha, engoma e até sabe coser botões. Uma dádiva dos céus, é o que é! ;)
Ontem o meu pai estava, pela primeira vez, mal disposto, rezingão, zangado, a praguejar e a maltratar toda a gente. Fiquei contente porque, para mim, é um sinal de melhoras. Pode parecer mau e eu nunca esperei dizer tal coisa, mas fiquei contente por ver o meu pai mal disposto!
Assim, e aproveitando a onda de ânimo, quero desejar-vos uma boa Páscoa. Quer sejam católicos ou não, o facto é que vamos ter um fim de semana de três dias. Aproveitem-os bem, espremam-lhes o sumo até à última gota, quer chova, quer faça sol. Não sou muito dada a lemas de vida, e, apesar de ser uma rapariga bem educada, não pertenço à nobreza, mas se tivesse de ter um brasão e de escolher uma frase para ele, esta seria...
Carpe diem!
Ontem o meu pai estava, pela primeira vez, mal disposto, rezingão, zangado, a praguejar e a maltratar toda a gente. Fiquei contente porque, para mim, é um sinal de melhoras. Pode parecer mau e eu nunca esperei dizer tal coisa, mas fiquei contente por ver o meu pai mal disposto!
Assim, e aproveitando a onda de ânimo, quero desejar-vos uma boa Páscoa. Quer sejam católicos ou não, o facto é que vamos ter um fim de semana de três dias. Aproveitem-os bem, espremam-lhes o sumo até à última gota, quer chova, quer faça sol. Não sou muito dada a lemas de vida, e, apesar de ser uma rapariga bem educada, não pertenço à nobreza, mas se tivesse de ter um brasão e de escolher uma frase para ele, esta seria...
Carpe diem!
Intervalo Pascal
E depois de uma semana muito pouco frutífera em termos bloguísticos, eis que chegámos a um fim de semana prolongado. Sinceramente, já sentia falta de um. Vou aproveitar para descansar longe de Lisboa. Vou-me deslocar mais uma vez ao norte do país e gozar de 3/4 dias na calma e pacatez de uma aldeia perdida no tempo, entre vales e montes. Vou descansar, passear e estar com a restante família - que só vejo nestas ocasiões.
Desejo a todos uma excelente Páscoa e/ou um excelente fim de semana.
Desejo a todos uma excelente Páscoa e/ou um excelente fim de semana.
07 abril 2004
Anedota do Dia II
Um vendedor de aspiradores, daqueles espertalhões, entra porta dentro na casa de uma senhora e despeja uns 3 quilos de bosta de vaca na carpete de sua sala e diz:
- Bem minha senhora, pode ficar tranquila que este aspirador - última geração - chupa tudo e garanto: se ele não chupar, eu como!
A senhora pediu que aguardasse um minuto e voltando em seguida, com uma colher na mão, deu-lha e disse:
- Então comece a comer, que aqui neste bairro há 3 dias que estamos sem luz.
- Bem minha senhora, pode ficar tranquila que este aspirador - última geração - chupa tudo e garanto: se ele não chupar, eu como!
A senhora pediu que aguardasse um minuto e voltando em seguida, com uma colher na mão, deu-lha e disse:
- Então comece a comer, que aqui neste bairro há 3 dias que estamos sem luz.
Anedota do Dia I
Sabem o que fazem os jogadores de futebol do Sporting quando acabam de ganhar a Superliga ?
>Desligam a PlayStation<
Seleccione com o rato o espaço entre os sinais > <
PS: Infelizmente, também é válido para os jogadores do Benfica...
>Desligam a PlayStation<
Seleccione com o rato o espaço entre os sinais > <
PS: Infelizmente, também é válido para os jogadores do Benfica...
Tudo o que faço ou medito
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre pela metade,
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaco,
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa, Tudo o que faço ou medito
Porque me apetece e porque gosto muito deste poema.
Fica sempre pela metade,
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaco,
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa, Tudo o que faço ou medito
Porque me apetece e porque gosto muito deste poema.
Poema do Dia
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
Fernando Pessoa, Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
Fernando Pessoa, Já não me importo
06 abril 2004
Descalce
lá essa bota, Sr. Primeiro Ministro.
Se fizer a vontade dos portugueses, é certo que perde a maioria de que dispõe na Assembleia, porque o PP - e refiro-me ao Paulo Portas e não ao Partido Popular - se sair do (des)Governo acaba logo com a aliança...
Se não fizer a vontade dos portugueses, leva um rotundo não nas próximas eleições (como se tal não fosse já uma quase certeza)...
Se fizer a vontade dos portugueses, é certo que perde a maioria de que dispõe na Assembleia, porque o PP - e refiro-me ao Paulo Portas e não ao Partido Popular - se sair do (des)Governo acaba logo com a aliança...
Se não fizer a vontade dos portugueses, leva um rotundo não nas próximas eleições (como se tal não fosse já uma quase certeza)...
05 abril 2004
Leitura de Cabeceira
Nesta altura, encontro-me a ler a Autobiografia Política II do Prof Cavaco Silva. Sinceramente, e já o disse por aqui diversas vezes, a política não me interessa minimamente. Encaro todos os políticos com muitas reservas em relação às suas intenções. E isto, é válido para a direita, esquerda, centro, ao alto e por baixo. Mas voltando à vaca fria, de facto estou a gostar de ler este livro. Dá uma ideia geral das ocupações (e preocupações) do cargo de Primeiro Ministro, desde a constituição do seu Governo às relações com esse mesmo Governo, oposição e as restantes instituições políticas. E sempre que me farto deste, recorro a um dos outros, entretanto iniciados e que nunca mais acabam. Salto da História Portuguesa recente, para uma outra em que Lisboa está cercada ou vou de viagem para a longínqua Índia. Qualquer dia dou por mim a confundir Raimundo Silva com o Primeiro Ministro, Cavaco Silva com o revisor e vou pensar que Bombaim está cercada...
Bette Davies Eyes
Bette Davis (5-04-1908/6-10-1989)
Her hair is Harlow gold’ her lips sweet surprise
Her hands are never cold’ she’s got Better Davis eyes
She’ll turn the music on you’ you won’t have to think twice
She’s pure as New York snow’ she got Bette Davis eyes
And she’ll tease you’ she’ll unease you
All the better just to please you
She’s precocious’ and she knows just
What it takes to make a pro blush
She got Greta Garbo’s standoff sighs’ she’s got Bette Davis eyes
She’ll let you take her home’ it works her appetite
She’ll lay you on the throne’ she got Bette Davis eyes
She’ll take a tumble on you’ roll you like you were dice
Until you come out blue’ she’s got Bette Davis eyes
She’ll expose you’ when she snows you
Hope you’re pleased with the crumbs she throws you
She’s ferocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she’s a spy’ she’s got Bette Davis eyes
And she’ll tease you’ she’ll unease you
All the better just to please you
She’s precocious’ and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she’s a spy’ she’s got Bette Davis eyes
Bette Davis Eyes - Donna Weiss/ Jackie DeShannon
Her hair is Harlow gold’ her lips sweet surprise
Her hands are never cold’ she’s got Better Davis eyes
She’ll turn the music on you’ you won’t have to think twice
She’s pure as New York snow’ she got Bette Davis eyes
And she’ll tease you’ she’ll unease you
All the better just to please you
She’s precocious’ and she knows just
What it takes to make a pro blush
She got Greta Garbo’s standoff sighs’ she’s got Bette Davis eyes
She’ll let you take her home’ it works her appetite
She’ll lay you on the throne’ she got Bette Davis eyes
She’ll take a tumble on you’ roll you like you were dice
Until you come out blue’ she’s got Bette Davis eyes
She’ll expose you’ when she snows you
Hope you’re pleased with the crumbs she throws you
She’s ferocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she’s a spy’ she’s got Bette Davis eyes
And she’ll tease you’ she’ll unease you
All the better just to please you
She’s precocious’ and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she’s a spy’ she’s got Bette Davis eyes
Bette Davis Eyes - Donna Weiss/ Jackie DeShannon
03 abril 2004
Resumos I - Dinastia Afonsina
Resumo é a descrição reduzida de factos - histórias, relatos, etc - outrora grandemente extrapolados e/ou exagerados. Por exemplo, fica aqui a biografia resumida (ou sintética) dos reis que constituiram a 1ª Dinastia.
1º Dinastia - Afonsina
O Conquistador (D.Afonso Henriques) - Nasceu. Cresceu. Revolta-se contra a mãe. Farta-se de estar sossegado no seu quintal e negoceia com a Santa Sé a plena autonomia da Igreja portuguesa, o reconhecimento do reino português e consequentemente o seu título de rei. Conquista terras desde Guimarães até à actual província do Alentejo. Morre.
O Povoador (D.Sancho I) - Senhor de uma enorme compleição física - herdada de seu pai - dedicava-se nos tempos vagos, que não eram tantos quanto se possa imaginar, a povoar as terras anteriormente conquistadas. Demorou algum tempo e gastou-lhe imensa energia, pois tinha de andar constantemente de um lado para o outro a fecundar as jovens e tenras moçoilas. Farto desta vida ainda tentou conquistar o Algarve para passar lá a sua reforma, mas da mesma maneira que conquistou Silves... a perdeu depois. Chateou-se com o clero. Fez as pazes com o clero. Morreu.
O Gordo (D.Afonso II) - Nasceu. Comeu muito. Engordou imenso. Ficou com o cognome d'O Gordo. Foi no seu reinado que parece ter saído a primeira colectânea de leis gerais para Portugal. Foi excomungado. Morreu... gordo.
O Capelo (D.Sancho II) - Assim designado para a história (O Capelo) devido a usar o hábito da Ordem de S. Francisco (ou de se ter filiado nela). Chegou a acordo com o clero. Partiu à conquista do sul da Península Ibérica. Bom guerreiro. Administrador medíocre. Deposto pelo irmão Afonso III. Morreu em Toledo.
O Bolonhês (D.Afonso III) - Grande apreciador da comida italiana, casou-se com D.Matilde, condessa de Bolonha. Conquista definitivamente o Algarve. Morre D.Matilde. Casa-se com D.Beatriz. Administrador notável. Morreu.
O Lavrador (D.Dinis) - Adorava lavrar a terra e plantar couves-galegas. Aliás, desconfia-se que toda a couve-galega hoje existente em Portugal, tenha origem nas milhares de sementes que D.Dinis andou espalhando pelo território português. Possuía nas traseiras do seu quarto uma hortita onde plantava, além das couves-galegas, rosas, as quais mais tarde apareceram no regaço da Rainha Santa Isabel. Como foram lá parar ainda hoje é uma incógnita. Dedicou-se ainda a escrever cantigas para os amigos. Gostava de fazer piqueniques em Leiria, e segundo costa, os despojos de uma das suas fartas refeições (muitas, muitas sementes) viriam a dar origem ao pinhal de Leiria. Morreu.
O Bravo (D.Afonso IV) - Nasce. Declara guerra ao genro castelhano. Faz as pazes com Castela. Investe na marinha. Setencia à morte a amante do filho. Chateia-se com o filho. Faz as pazes com o filho. Morre.
O Justiceiro (D.Pedro I) - Adorava a justiça. O seu signo era balança. O seu prato preferido era miúdos de frango à espanhola. Chateia-se com o pai por causa deste ter mandado matar a sua amante. Faz as pazes com o pai. Passa a andar de terra em terra apregoando e executando a Justiça, seja entre o povo ou entre a nobreza. Vinga-se dos executores da sentença de morte decretada pelo pai. Morre.
O Formoso (D.Fernando I) - Também designado pelo Inconstante. Nasce. Passa a vida entre períodos de guerra e de paz. Promulga a lei das Sesmarias. Morre deixando o reino completamente arruinado e em risco de perder a sua independência - crise de 1383/1385.
Este post foi originalmente escrito para o Dicionário Baldas.
1º Dinastia - Afonsina
O Conquistador (D.Afonso Henriques) - Nasceu. Cresceu. Revolta-se contra a mãe. Farta-se de estar sossegado no seu quintal e negoceia com a Santa Sé a plena autonomia da Igreja portuguesa, o reconhecimento do reino português e consequentemente o seu título de rei. Conquista terras desde Guimarães até à actual província do Alentejo. Morre.
O Povoador (D.Sancho I) - Senhor de uma enorme compleição física - herdada de seu pai - dedicava-se nos tempos vagos, que não eram tantos quanto se possa imaginar, a povoar as terras anteriormente conquistadas. Demorou algum tempo e gastou-lhe imensa energia, pois tinha de andar constantemente de um lado para o outro a fecundar as jovens e tenras moçoilas. Farto desta vida ainda tentou conquistar o Algarve para passar lá a sua reforma, mas da mesma maneira que conquistou Silves... a perdeu depois. Chateou-se com o clero. Fez as pazes com o clero. Morreu.
O Gordo (D.Afonso II) - Nasceu. Comeu muito. Engordou imenso. Ficou com o cognome d'O Gordo. Foi no seu reinado que parece ter saído a primeira colectânea de leis gerais para Portugal. Foi excomungado. Morreu... gordo.
O Capelo (D.Sancho II) - Assim designado para a história (O Capelo) devido a usar o hábito da Ordem de S. Francisco (ou de se ter filiado nela). Chegou a acordo com o clero. Partiu à conquista do sul da Península Ibérica. Bom guerreiro. Administrador medíocre. Deposto pelo irmão Afonso III. Morreu em Toledo.
O Bolonhês (D.Afonso III) - Grande apreciador da comida italiana, casou-se com D.Matilde, condessa de Bolonha. Conquista definitivamente o Algarve. Morre D.Matilde. Casa-se com D.Beatriz. Administrador notável. Morreu.
O Lavrador (D.Dinis) - Adorava lavrar a terra e plantar couves-galegas. Aliás, desconfia-se que toda a couve-galega hoje existente em Portugal, tenha origem nas milhares de sementes que D.Dinis andou espalhando pelo território português. Possuía nas traseiras do seu quarto uma hortita onde plantava, além das couves-galegas, rosas, as quais mais tarde apareceram no regaço da Rainha Santa Isabel. Como foram lá parar ainda hoje é uma incógnita. Dedicou-se ainda a escrever cantigas para os amigos. Gostava de fazer piqueniques em Leiria, e segundo costa, os despojos de uma das suas fartas refeições (muitas, muitas sementes) viriam a dar origem ao pinhal de Leiria. Morreu.
O Bravo (D.Afonso IV) - Nasce. Declara guerra ao genro castelhano. Faz as pazes com Castela. Investe na marinha. Setencia à morte a amante do filho. Chateia-se com o filho. Faz as pazes com o filho. Morre.
O Justiceiro (D.Pedro I) - Adorava a justiça. O seu signo era balança. O seu prato preferido era miúdos de frango à espanhola. Chateia-se com o pai por causa deste ter mandado matar a sua amante. Faz as pazes com o pai. Passa a andar de terra em terra apregoando e executando a Justiça, seja entre o povo ou entre a nobreza. Vinga-se dos executores da sentença de morte decretada pelo pai. Morre.
O Formoso (D.Fernando I) - Também designado pelo Inconstante. Nasce. Passa a vida entre períodos de guerra e de paz. Promulga a lei das Sesmarias. Morre deixando o reino completamente arruinado e em risco de perder a sua independência - crise de 1383/1385.
Este post foi originalmente escrito para o Dicionário Baldas.
Monster ou a metamorfose de uma actriz
Ontem à noite fomos ver o filme Monster, pelo qual a actriz Charlize Theron - quer dizer...dizem que é ela, mas se é, está completamente irreconhecível - ganhou o óscar de melhor actriz. O filme conta a história de Aileen Wuornos, uma prostituta executada recentemente após ter sido condenada no início da década de 90, depois de ter confessado seis homicídios, incluíndo o de um polícia. No papel de Aileen está Charlize Theron (?) :), que sofreu uma dramática mudança física que a tornou praticamente irreconhecível. De salientar ainda a participação do papá Dern e de uma irritante personagem interpretada pela menina Wednesday Addams (Christina Ricci).
02 abril 2004
Bertolt Brecht (1898 - 1956)
E porque nem só de pão vive o Homem...
Aula de Amor
Mas, menina, vai com calma
Mais sedução nesse grasne:
Carnalmente eu amo a alma
E com alma eu amo a carne.
Faminto, me queria eu cheio
Não morra o cio com pudor
Amo virtude com traseiro
E no traseiro virtude pôr.
Muita menina sentiu perigo
Desde que o deus no cisne entrou
Foi com gosto ela ao castigo:
O canto do cisne ele não perdoou.
(Tradução de Aires Graça)
Maria sejas louvada
Maria sejas louvada
Como és tão apertada
Uma virgindade assim
É coisa demais p'ra mim.
Seja como for o sémen
Sempre o derramo expedito:
Ao fim dum tempo infinito
Muito antes do amen.
Maria sejas louvada
Tua virgindade encruada
'Inda me pões fora de mim.
Porque és tão fiel assim?
Por que devo eu, que dialho
Só porque esperaste tanto
Logo eu, o teu encanto
Em vez doutro ter trabalho?
Aula de Amor
Mas, menina, vai com calma
Mais sedução nesse grasne:
Carnalmente eu amo a alma
E com alma eu amo a carne.
Faminto, me queria eu cheio
Não morra o cio com pudor
Amo virtude com traseiro
E no traseiro virtude pôr.
Muita menina sentiu perigo
Desde que o deus no cisne entrou
Foi com gosto ela ao castigo:
O canto do cisne ele não perdoou.
(Tradução de Aires Graça)
Maria sejas louvada
Maria sejas louvada
Como és tão apertada
Uma virgindade assim
É coisa demais p'ra mim.
Seja como for o sémen
Sempre o derramo expedito:
Ao fim dum tempo infinito
Muito antes do amen.
Maria sejas louvada
Tua virgindade encruada
'Inda me pões fora de mim.
Porque és tão fiel assim?
Por que devo eu, que dialho
Só porque esperaste tanto
Logo eu, o teu encanto
Em vez doutro ter trabalho?
Vale sempre a pena insistir
Não são gestos heróicos nem caridosos, são actos de solidariedade e civismo.
Não há dor envolvida e os riscos são mínimos.
Ninguém está livre de um dia também precisar.
Não há dor envolvida e os riscos são mínimos.
Ninguém está livre de um dia também precisar.
Exterminador na Nazaré
E porque estamos na época da Páscoa, fica aqui um link, não para a Paixão, mas para o Exterminador na Nazaré - Versão Mad TV.
01 abril 2004
Comunicado
O meu endereço de e-mail de trabalho padece desde ontem de uma grave virose. Todas as mensagens que recebo aparecem com o mesmo conteúdo: uma mensagem que o abade João me enviou há 3 anos e que - caso raro - nem sequer tinha já guardada no computador.
Ao princípio, senti-me confusa. Depois até me diverti, mas agora confesso que estou a ficar neurótica. Sinto-me como se estivesse naquele filme com o Bill Murray, o "Groundhog Day", em que todos os dias são o mesmo dia e os acontecimentos se repetem até que o protagonista aprenda a ser uma pessoa melhor. Até lá, fica prisioneiro do tempo :(((
Ao princípio, senti-me confusa. Depois até me diverti, mas agora confesso que estou a ficar neurótica. Sinto-me como se estivesse naquele filme com o Bill Murray, o "Groundhog Day", em que todos os dias são o mesmo dia e os acontecimentos se repetem até que o protagonista aprenda a ser uma pessoa melhor. Até lá, fica prisioneiro do tempo :(((
E o Blogóscar vai para...
...Cidadão Imundo, pelo seu magnífico desempenho em mais uma sequela (a melhor, até agora) de "Este Blogue Chegou ao Fim".
Brilhante interpretação, meu querido. Só é pena é que tenhas escolhido o dia 1 de Abril, que é demasiado previsível porque toda a gente, mal acorda, se põe logo de orelha espetada, à procura da bela treta. Tem muito mais piada mentir fora do dia oficial ;)
Brilhante interpretação, meu querido. Só é pena é que tenhas escolhido o dia 1 de Abril, que é demasiado previsível porque toda a gente, mal acorda, se põe logo de orelha espetada, à procura da bela treta. Tem muito mais piada mentir fora do dia oficial ;)
Sobre os 8 meses do Convento...
...só tenho a dizer que foi uma boa ideia começar um blogue. Valeu a pena e continua a valer. Não é monótono, não perdeu o interesse ou a novidade, antes tem ganho importancia porque, mais do que os outros blogues, tem sido fascinante conhecer as pessoas que os constróem, com pedaços de si mesmas.
No fundo, tudo isto é uma dádiva, um presente que todos os dias damos e recebemos. Cada um escreve o que lhe apetece, partilha qualquer coisa que o comove, alegra, aflige, enfim algo que é importante e os outros respondem, concordam, discordam, aconselham, acarinham. Nenhum blogue é completo, nenhum pretende sê-lo. Mas em cada um se aprende alguma coisa.
Um dia pensei que podíamos juntar-nos para fazer uma espécie de "Banco do Tempo", visto que somos todos tão diferentes, com interesses e áreas tão diversos. Depois pensei que isso iria trazer o factor obrigatoriedade que eu detesto e do qual fujo a sete pés (a obrigação mata o prazer, mais cedo ou mais tarde). Mas, no fundo, já temos o nosso próprio Banco do Tempo. Trocamos mensagens, comentários, experiências, ensinamos, corrigimos, informamos, enfim, cada um dá um pouco de si e, como é espontâneo, nem sequer nos apercebemos disso.
Por mim digo que os amigos que fiz me fazem feliz. Que espero fazer mais ainda. Que as desilusões só servem para aprendermos a distinguir o que vale a pena do que não vale nada. E que os meus ataques de blogofobia nada têm a ver com cansaço ou desilusão. Estão ligados à minha maneira de ser, à minha dispersão de interesses e desperdício de tempo que me faz ter de andar sempre a correr para terminar trabalhos ou a estudar à pressa porque no caminho me distraí com mil coisas diferentes. E tem, sobretudo, a ver com a minha necessidade de parar de vez em quando. De ficar quieta e calada, só comigo, a reflectir, a pôr as ideias em ordem, como costumo dizer.
A todos um bom dia (apesar da chuva)
Sónia
No fundo, tudo isto é uma dádiva, um presente que todos os dias damos e recebemos. Cada um escreve o que lhe apetece, partilha qualquer coisa que o comove, alegra, aflige, enfim algo que é importante e os outros respondem, concordam, discordam, aconselham, acarinham. Nenhum blogue é completo, nenhum pretende sê-lo. Mas em cada um se aprende alguma coisa.
Um dia pensei que podíamos juntar-nos para fazer uma espécie de "Banco do Tempo", visto que somos todos tão diferentes, com interesses e áreas tão diversos. Depois pensei que isso iria trazer o factor obrigatoriedade que eu detesto e do qual fujo a sete pés (a obrigação mata o prazer, mais cedo ou mais tarde). Mas, no fundo, já temos o nosso próprio Banco do Tempo. Trocamos mensagens, comentários, experiências, ensinamos, corrigimos, informamos, enfim, cada um dá um pouco de si e, como é espontâneo, nem sequer nos apercebemos disso.
Por mim digo que os amigos que fiz me fazem feliz. Que espero fazer mais ainda. Que as desilusões só servem para aprendermos a distinguir o que vale a pena do que não vale nada. E que os meus ataques de blogofobia nada têm a ver com cansaço ou desilusão. Estão ligados à minha maneira de ser, à minha dispersão de interesses e desperdício de tempo que me faz ter de andar sempre a correr para terminar trabalhos ou a estudar à pressa porque no caminho me distraí com mil coisas diferentes. E tem, sobretudo, a ver com a minha necessidade de parar de vez em quando. De ficar quieta e calada, só comigo, a reflectir, a pôr as ideias em ordem, como costumo dizer.
A todos um bom dia (apesar da chuva)
Sónia
(...)
Ontem a RTP (sigla que agora significa Rádio e Televisão Portuguesas) inaugurou as suas novas instalações em Lisboa. Com pompa e circunstância foi anunciado que o estúdio onde serão realizados os programas de informação é o maior da Europa e que agora a RTP dispõe da mais avançada tecnologia a nível mundial.
Fico feliz pelos funcionários que deverão ter melhores condições de trabalho, mas confesso que teria gostado mais de ouvir que Portugal dispõe dos melhores hospitais do mundo, apetrechados com os mais avançados meios de diagnóstico e terapia.
Fico feliz pelos funcionários que deverão ter melhores condições de trabalho, mas confesso que teria gostado mais de ouvir que Portugal dispõe dos melhores hospitais do mundo, apetrechados com os mais avançados meios de diagnóstico e terapia.
Frases Ditas
"Nascemos e durante a vida estamos à espera de uma coisa que nunca chegará, que chega pouco... A vida sempre foi assim."
Mário Viegas (1948-1996)
Mário Viegas (1948-1996)
Parabéns Memorial
Parabéns Memorial !!!!!!!!
E agora, vou falar, ou melhor, escrever, apenas sobre o meu ponto de vista. A minha querida Sónia se o desejar e tiver tempo, fará a exposição do dela.
Faz hoje 8 meses que encetámos esta aventura. Desde essa altura conheci pessoas fantásticas, tornei-me amigo de algumas e conhecido de outras. Conheci alguns blogs que visito assiduamente, outros que entretanto pararam no tempo, encerraram, eu sei lá... Têm sido muitas e boas experiências, muitos e bons conhecimentos.
Por outro lado, nem só de coisas boas vive a blogosfera. Existe também a mesquinhez, a intriga, a falsa aparência e a ilusão. Muito se fala, pouco se faz.
Ao longo de 8 meses escrevi aqui muitas coisas. Algumas razoáveis, outras... uma boa merda. Coloquei poemas, extractos de notícias, pensamentos, opiniões, enfim, de tudo um pouco. Como diz a descrição: Sobre tudo e sobre nada.
Outras vezes, muitas até, pensei em desistir, em deixar de escrever. Como diz a Sónia, quando as coisas, sejam elas quais forem, deixam de ser um prazer e se tornam uma obrigação, essas coisas devem ser repensadas. Escrever no Memorial foi, em algumas alturas, uma obrigação (e sê-lo-á, esporadicamente no futuro). Nem sempre tenho tempo - e ultimamente esta afirmação tem sido mais verdade que nunca. Nem sempre tenho assunto ou tema para escrever. Nem sempre as ideias fluem como um rio que nasce, cresce e desagua num mar de letras.
Algumas das "petas" do dia...
No Record: Damásio assume futebol
"Manuel Damásio será o patrão de todo o futebol do Benfica na próxima época, tornando-se assim na quarta e última via encontrada pelo presidente Luís Filipe Vieira para dirigir o sector.(...)
Manuel Damásio reportará apenas ao presidente da SAD e como condição para aceitar o convite colocou apenas a reactivação da Capela da Luz, espaço a ser dirigido pela sua mulher, Margarida Prieto, uma conhecida devota da Senhora de Fátima."
Tenho alturas em que penso, que mesmo com o Santuário de Fátima - ou mesmo o estado do Vaticano, dentro do Estádio da Luz, o Benfica não seria campeão...
No Correio da Manhã: LUÍS FELIPE SCOLARI DEIXA SELECÇÃO
Luíz Felipe Scolari bateu com a porta e já não vai orientar a selecção portuguesa no jogo com a Suécia, a próxima partida de preparação para o Campeonato Europeu de Futebol.
A decepção com os resultados e a falta de pagamento de seis meses de salário foram determinantes para esta decisão já do dia de hoje
Já deve ter faltado mais...penso eu de que...
"Manuel Damásio será o patrão de todo o futebol do Benfica na próxima época, tornando-se assim na quarta e última via encontrada pelo presidente Luís Filipe Vieira para dirigir o sector.(...)
Manuel Damásio reportará apenas ao presidente da SAD e como condição para aceitar o convite colocou apenas a reactivação da Capela da Luz, espaço a ser dirigido pela sua mulher, Margarida Prieto, uma conhecida devota da Senhora de Fátima."
Tenho alturas em que penso, que mesmo com o Santuário de Fátima - ou mesmo o estado do Vaticano, dentro do Estádio da Luz, o Benfica não seria campeão...
No Correio da Manhã: LUÍS FELIPE SCOLARI DEIXA SELECÇÃO
Luíz Felipe Scolari bateu com a porta e já não vai orientar a selecção portuguesa no jogo com a Suécia, a próxima partida de preparação para o Campeonato Europeu de Futebol.
A decepção com os resultados e a falta de pagamento de seis meses de salário foram determinantes para esta decisão já do dia de hoje
Já deve ter faltado mais...penso eu de que...