Vou...
Até lá, fiquem bem.
sobre tudo e sobre nada...
"Neste mundo há somente duas tragédias. Uma é não conseguir o que se quer, a outra é consegui-lo"
Oscar Wilde nasceu a 16 de Outubro de 1854 em Dublin, Irlanda.
Morreu a 30 de Novembro de 1900.
(...)
Then he flew back and told the Prince what he had seen.
"I am covered with fine gold," said the Prince, "you must take it
off, leaf by leaf, and give it to my poor; the living always think
that gold can make them happy."
Leaf after leaf of the fine gold the Swallow picked off, till the
Happy Prince looked quite dull and grey. Leaf after leaf of the
fine gold he brought to the poor, and the children's faces grew
rosier, and they laughed and played games in the street. "We have
bread now!" they cried.
(...)
"Bring me the two most precious things in the city," said God to
one of His Angels; and the Angel brought Him the leaden heart and
the dead bird.
"You have rightly chosen," said God, "for in my garden of Paradise
this little bird shall sing for evermore, and in my city of gold
the Happy Prince shall praise me."
Oscar Wilde, Happy Prince
La Mariee, Marc Chagall
Happiness wouldn't be happiness without a violin-playing goat
(Julia Roberts em Notting Hill)
@Arca Universal
9 gemas
1kg de açúcar (aproximadamente)
1,5 litro de água
margarina para untar as formas
Passe as gemas por uma peneira e bata na batedeira até crescerem e ficarem bem fofas, claras e espumosas. Enquanto isso, unte as formas de empadinhas com margarina derretida.
Encha as forminhas até a metade com as gemas batidas e deixe assar em banho-maria, forno moderado, por aproximadamente 30 minutos, até crescerem acima das forminhas.
Numa panela grande faça uma calda com o açúcar e a água.
Retire os papos-de-anjo das forminhas e coloque-os na calda fervendo, em fogo baixo e deixe ferver por 15 a 20 minutos, até que a calda engrosse um pouco.
Retire do fogo e coloque numa taça grande, despejando também a calda.
(Se desejar os papos-de-anjo podem ser colocados numa peneira e deixados ao sol para secar. Com esse processo, ficam crocantes por fora e deliciosamente úmidos húmidos por dentro.)
Bom Apetite (molhados ou secos...são deliciosos)
Enviaram-me este bicharoco e eu achei-lhe graça. Como hoje só escrevi coisas tristes e nostálgicas, aqui fica para acabar bem o dia.
@Centuris
450gr de acúcar
15 gemas
1 colher de sopa de manteiga
5 ovos (completos)
Deite o açúcar num tacho, cubra com água e leve ao lume.
Ferva até obter uma calda em ponto de pérola.
Numa tigela misture, os ovos e as gemas.
Deite a gemada num funil fino e verta-a em círculos sobre a calda fervente, até cobrir o fundo.
À volta do doce, deite pedacinhos de manteiga para que este não adira ao tacho.
Com dois garfos, faça girar o doce para apurar uniformemente.
Faça furos no centro e deixe acabar de cozinhar.
Deixe arrefecer e mude para uma travessa.
Bom Apetite!
@Instituto Camões
Foi com Eça de Queirós que eu descobri a leitura.
Primeiro por obrigação, depois por prazer.
Eça nasceu há precisamente 158 anos, a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa De Varzim. Morreu em 1900 em Neuilly, Paris. Ao longo da sua vida escreveu inúmeras obras. Algumas polémicas, outras nem tanto. A sua biografia encontra-se aqui.
Quando fui obrigado a ler "Os Maias" para a disciplina de Português, e mais tarde, participar num trabalho de grupo que tinha como pano de fundo os presságios e a sua importância nessa obra, apaixonei-me por aquele modo de escrever, aquela crítica à sociedade de costumes. Nessa altura, escrevi também o que se segue, a biografia de Eça em verso... e apenas isso. Um devaneio. Que me perdoem os literatos.
@Citi
Afirmando-se como um dos mais brilhantes e talentosos criadores lusófonos do século XX, Rómulo de Carvalho/António Gedeão, respectivamente, o professor, pedagogo e historiador da ciência, e o seu alter-ego literário, atravessou todas as convulsões e acontecimentos marcantes do nosso século, que se reflectiram no formar-se de um espírito extremamente marcado pelo cepticismo e pela ironia, sempre presentes nos seus poemas.
Licenciado em Ciências Físico-Químicas pela Universidade do Porto em 1931, traduziu como ninguém, a ciência para os leigos, desvendando segredos científicos com a mesma simplicidade com que os exemplificava.
Lisboeta toda uma vida, uniu de forma exemplar, através da sua obra, a ciência e a poesia, a vida e o sonho. Apesar de só aos 50 anos ter decidido publicar o seu primeiro livro de poesia, inaugurando assim uma carreira que se afirmou por si própria na cultura portuguesa, tornou-se uma figura de referência incontornável no imaginário colectivo do povo português, principalmente para toda a geração da "Pedra Filosofal".
Poucos meses após ter celebrado o seu 90º aniversário, assinalado pela homenagem que lhe foi prestada pelo Ministério de Ciência e de Tecnologia, a sua morte em 19 de Fevereiro 1997, deixa-nos um legado para o futuro, numa sociedade cada vez mais global, onde a união entre Ciências e Humanidades se torna cada vez mais uma necessidade premente.
in C.I.T.I - Universidade Nova de Lisboa
António Gedeão, nasceu a 24 de Novembro de 1906. Entre a sua obra, contam-se alguns dos mais belos poemas da língua portuguesa, ensaios, obras de ficção, obras científicas, etc.
Meu pratinho de arroz doce
polvilhado de canela;
Era bom mas acabou-se
desde que a vida me trouxe
outros cuidados com ela.
Eu, infante, não sabia
as mágoas que a vida tem.
Ingenuamente sorria,
me aninhava e adormecia
no colo da minha mãe.
Soube depois que há no mundo
umas tantas criaturas
que vivem num charco imundo
arrancando arroz do fundo
de pestilentas planuras.
Um sol de arestas pastosas
cobre-os de cinza e de azebre
à flor das águas lodosas,
eclodindo em capciosas
intermitências de febre.
Já não tenho o teu engodo,
Ó mãe, nem desejo tê-lo.
Prefiro o charco e o lodo.
Quero o sofrimento todo,
Quero senti-lo, e vencê-lo.
António Gedeão, Dor de Alma
que se escreveu uma (mais uma) página negra, na história dos Estados Unidos da América. Foi assassinado John Fitzgerald Kennedy, supostamente por Lee Harvey Oswald. Até hoje, não se sabe ao certo porquê, nem a mando de quem.
As teorias são muitas, o resultado é conhecido - a morte do 35º presidente dos EUA.
René Magritte, Le fils de l'homme
Este quadro inspirou de sobremaneira Thomas Crown, para a sua última jogada, no filme "Thomas Crown Affair", quando dezenas de homens vestidos de sobretudo e usando um chapéu de côco se cruzaram nos vários corredores do museu.
Foi pintado por René Magritte, um dos expoentes máximos do surrealismo. Lembrei-me dele hoje, porque nasceu há precisamente 105 anos, a 21 de Novembro de 1898. Podem consultar alguns dos seus quadros aqui.
(Michael Jackson em 1979, com 21 anos)
Das acusações de pedofilia e das excentricidades nem sequer vou falar, mas há uma coisa que me intriga no Michael Jackson: porque é que uma pessoa com tanto sucesso, com tanto dinheiro, com tantas possibilidades de ter uma vida agradável, escolhe passar tanto tempo em sofrimento, fazendo cirurgia atrás de cirurgia? Será vaidade? Negação da raça? Ou será uma outra forma, mais sofisticada e drástica, de auto-mutilação?
(Lady of Shalott, John William Waterhouse, 1888)
On either side the river lie
Long fields of barley and of rye,
That clothe the wold and meet the sky;
And through the field the road run by
To many-tower'd Camelot;
And up and down the people go,
Gazing where the lilies blow
Round an island there below,
The island of Shalott.
(Início do poema Lady of Shalott, Alfred, Lord Tennyson)
de revolta pelas vítimas da sinistralidade rodoviária.
Edvard Munch enriqueceu a pintura universal com a sua tela O Grito, que traduz o desespero humano, como se o silêncio agonizante de nossos corações reboasse num mundo de surdos. Na opinião de Fredric Jameson, a tela retrata os sintomas da "era da ansiedade" - a alienação, a anomia, a solidão, a fragmentação social e o isolamento. Ali, a figura humana não pode escutar seu próprio grito, pois não tem orelhas. Cercada pela natureza que faz eco ao horror, parece ter chegado ao fim da ponte que conduz a lugar nenhum.
in ALAI, América Latina en Movimiento
Leonardo da Vinci, The Vitruvian Man
Este desenho feito por Leonardo Da Vinci, também conhecido como "Le proporzioni del corpo umano secondo Vitruvio", ilustrava a obra de Luca Pacioli - matemático e professor em FLorença, de nome "De Divina Proportione".
Será talvez um dos desenhos de Da Vinci mais conhecidos em todo o mundo. Os pensadores renascentistas viam no corpo humano uma perfeição matemática. Esta imagem representa o corpo humano inserido na forma ideal do círculo e nas perfeitas proporções do quadrado.
Ao olhar para as paredes do meu Convento, achei que lhes fazia falta um pouco de cor, de arte, de vida, enfim. Assim, decidi que, a partir de hoje, irei começar a pendurar aqui alguns dos meus quadros favoritos e não só, também vou espalhar por aí umas esculturas, por isso cuidado com as razantes, sim?
A vantagem de este Convento ser um lugar virtual é que nunca ficará demasiado cheio, tudo o que eu quiser ficará bem e eu poderei ser dona de algumas das peças mais caras da história da Humanidade.
Quanto às obras expostas, podem tocar-lhes, cheirá-las, abraçá-las, absorvê-las o quanto quiserem e até levá-las para casa porque são completamente gratuitas - aqui, pelo menos...
Para começar, este é um dos meus preferidos, "Mãe e Filho" de Gustav Klimt. Gostaria de dedicá-lo aos meus amigos Rui e Fernando, porque já percebi que partilhamos este gosto.
...E, já agora, para a Jacky também (juro que não foi plágio!)
O Irmão Fernando mandou-me este presente. Sou eu a voar! Estou tão contente! Obrigada, Irmão!